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03 setembro 2025

Registre um domínio .com.br com o seu nome civil

Registrar um domínio .com.br com o seu nome civil é um passo simples, mas extremamente estratégico. Mesmo que seja apenas o seu primeiro e último nome, garantir esse domínio protege sua identidade digital e evita que terceiros usem seu nome de forma indevida.

Ter um domínio próprio com o nome civil transmite profissionalismo e credibilidade, seja para uso pessoal, portfólio, currículo online ou negócios próprios. Esse domínio pode ser incluído nos seus cartões de visita, reforçando sua presença profissional mesmo sem ter um website. Ele também serve como ponto de referência único na internet, permitindo que qualquer pessoa que procure por você encontre informações confiáveis e oficiais.

Não há necessidade de criar um website imediatamente: o domínio pode ser encaminhado para qualquer rede social, como Instagram ou LinkedIn, ou até mesmo para uma postagem específica, garantindo que seus contatos cheguem exatamente onde você deseja. Outra opção é deixá-lo “estacionado”, ou seja, registrado e protegido, mas sem apontamento ativo, apenas garantindo que ninguém mais possa usar aquele nome.

Registrar seu nome civil também ajuda a construir sua marca pessoal a longo prazo. À medida que sua reputação cresce, o domínio se torna um ativo valioso, seja para uso próprio ou até mesmo para eventual venda ou parceria. Além disso, possuir um endereço de e-mail personalizado com seu domínio passa ainda mais profissionalismo, algo que redes sociais ou provedores gratuitos não oferecem.

Além disso, registrar seu próprio nome é um investimento acessível — geralmente em torno de R$40,00 por ano — e garante controle total sobre o seu endereço na internet, diferente das redes sociais, que estão sempre sujeitas a mudanças nas regras das plataformas. Também aumenta a segurança contra tentativas de fraude ou uso indevido do seu nome, oferecendo uma camada extra de proteção para sua presença digital.

Proteger seu nome civil com um domínio .com.br é simples, barato e estratégico. É um pequeno passo que garante grande segurança para sua identidade digital, fortalece sua marca pessoal, facilita a comunicação com clientes, parceiros e recrutadores, e estabelece confiança em qualquer ambiente profissional online.

02 setembro 2025

A importância de alinhar o nome de domínio com o username nas redes sociais

Sabia que registrar o username antes do domínio pode salvar seu projeto digital?

Na internet, cada detalhe importa. A escolha de um nome de marca e a forma como ele aparece para o público podem definir a credibilidade e a força da presença online de um negócio. Ainda hoje, muitas pessoas priorizam o nome de usuário nas redes sociais e deixam o registro do domínio em segundo plano, o que pode ser um erro estratégico. Mas, paradoxalmente, verificar a disponibilidade e registrar o username antes do domínio, embora muitas pessoas pensem o contrário, é a melhor forma de evitar contratempos e garantir a consistência da marca no ambiente digital, assegurando que o website e as redes sociais estejam alinhados desde o início.

. Você criou a marca "EtcEtc 4355".
. Você registrou o domínio etcetc4355.com.br.
. Você vai no Instagram e vê que já existe um @etcetc4355.
. Você vai no Youtube e vê que já existe um @etcetc4355.

E  agora?

O processo ideal deveria seguir três etapas simples: (1) criação do nome da marca, (2) busca e registro desse nome nas principais redes sociais e (3) registro do domínio (já havendo a verificação da disponibilidade do nome de domínio confirmada) . Essa ordem garante que a marca seja única, coerente e facilmente identificável em todos os canais digitais que serão utilizados. Minha sugestão: se o nome da marca já foi registrado nas redes sociais, pense em outro.

Foi por isso que eu criei o serviço Rede Pronta. Todos os registros podem — e devem — ser feitos no mesmo dia. Assim que você definir o nome da marca, já é possível garantir tanto o domínio quanto os usernames nas principais redes sociais em poucas horas. Esse cuidado evita que terceiros registrem antes de você e comprometam todo o projeto, além de assegurar uma identidade digital consistente desde o início.

Um dos problemas mais comuns ocorre quando o username desejado já está em uso. Isso leva muitos empreendedores(as) a recorrer a variações como “@nomedamarcaoficial” ou “@nomedamarca123”. Além de transmitir a impressão de que alguém já pensou no nome antes, essas alternativas soam menos profissionais e passam pouca credibilidade. Para o(a) cliente, encontrar o nome puro, sem acréscimos, transmite confiança, seriedade e solidez.

É importante destacar que não faz sentido economizar justamente no domínio. Por cerca de R$40,00 por ano, é possível registrar um .com.br — um valor extremamente acessível considerando o impacto que isso gera na identidade digital da marca. Ainda assim e por incrível que pareça, muitas empresas e empreendedores subestimam esse investimento, dando prioridade apenas às redes sociais.

Outro fator que costuma ser esquecido é que usernames em redes sociais estão sempre sujeitos às regras e mudanças de cada plataforma. Uma conta pode ser suspensa, perder alcance ou até mesmo ser excluída sem aviso. Já o domínio é uma propriedade digital: quem registra é o verdadeiro dono(a) e tem controle total sobre ele, independentemente das mudanças em redes sociais. O website próprio é o ponto central e seguro da marca na internet.

Ter um domínio forte e usernames alinhados nas redes sociais cria uma presença digital unificada, facilita o marketing, reforça a lembrança da marca e evita confusões. Além disso, essa consistência transmite profissionalismo e mostra que a empresa valoriza sua identidade online.

Investir primeiro em um bom nome, garantir seu registro tanto nas redes sociais quanto no domínio e manter tudo coerente é um passo simples, barato e fundamental para quem deseja construir uma marca sólida no ambiente digital.

01 setembro 2025

Como recuperar um domínio expirado

Ter um domínio expirado pode parecer o fim de uma oportunidade online, mas, na prática, existem várias estratégias para recuperá-lo com sucesso. O primeiro passo é entender o ciclo de vida de um domínio expirado, que envolve fases específicas.

Após o prazo de renovação normal, o domínio entra no chamado grace period, que geralmente dura de 30 a 45 dias, dependendo do registrador. Durante esse período, o proprietário ainda pode renovar o domínio sem penalidades significativas. Para quem deseja recuperar o domínio, essa fase é mais de monitoramento: é importante acompanhar de perto, verificar datas e configurar alertas em serviços como Whois ou plataformas de monitoramento de domínios.

Se o domínio não for renovado nesse período, ele entra na fase de redemption period, que costuma durar cerca de 30 dias. Nesta etapa, o domínio ainda pode ser recuperado pelo antigo dono(a), mas geralmente envolve o pagamento de uma taxa de resgate, que pode ser bastante elevada. Para quem quer registrar o domínio, essa fase é crítica: você pode configurar alertas de leilão ou procurar registradores que ofereçam notificações sobre domínios em redemption. Serviços como GoDaddy Auctions ou NameJet são exemplos de plataformas que acompanham esses processos.

Após o redemption period, o domínio entra na fase de liberação, ficando disponível para registro por qualquer pessoa. É aqui que entram os serviços de backorder, que tentam registrar o domínio assim que ele se torna disponível. Empresas como DropCatch, Pool.com e novamente NameJet oferecem essa funcionalidade. É recomendado criar um backorder com mais de um serviço para aumentar as chances, já que domínios valiosos podem ser capturados em segundos.

Outra estratégia é o contato direto com o antigo proprietário. Em alguns casos, o proprietário está disposto a vender o domínio, especialmente se não pretende mais usá-lo. Ferramentas de pesquisa de contatos, como Whois ou redes profissionais, podem ajudar a localizar o dono. Negociar diretamente pode evitar leilões competitivos e garantir o domínio por um preço justo.

Além das estratégias de registro, é importante considerar o valor histórico do domínio. Domínios expirados podem ter tráfego, backlinks e autoridade de SEO que aceleram a construção de um website ou negócio online. Recuperá-los não é apenas uma questão de nome, mas uma vantagem estratégica. Antes de registrar, vale usar ferramentas como Ahrefs ou Semrush para analisar histórico de links, penalizações e tráfego, garantindo que você faça um bom investimento. Para evitar problemas futuros, é essencial prevenir a expiração. Algumas ações recomendadas incluem: manter informações de contato atualizadas, ativar a renovação automática, configurar lembretes de expiração e monitorar o status dos domínios regularmente.

Recuperar um domínio expirado exige atenção, planejamento e uso das ferramentas certas. Seguindo essas etapas, você não apenas aumenta suas chances de registrar o domínio desejado, mas também transforma uma situação que poderia ser perdida em uma oportunidade estratégica para seu negócio digital.

23 agosto 2025

Buy Now, Floor Price e Minimum Offer

 Quando um investidor de domínios decide listar seus ativos em marketplaces especializados, como a Afternic, ele se depara com três campos fundamentais que determinam como o preço será apresentado ao mercado: buy now, floor price e minimum offer. Embora esses termos possam parecer semelhantes, cada um tem uma função específica dentro da estratégia de precificação e de negociação, e entender bem como usá-los pode aumentar consideravelmente as chances de conversão em vendas.

O campo Buy Now, também conhecido como preço de compra imediata, é o valor fixo pelo qual o domínio pode ser adquirido instantaneamente, sem necessidade de negociação. Esse modelo favorece compradores que preferem rapidez e transparência, pois elimina o processo de oferta e contraoferta. Do ponto de vista do vendedor, definir um buy now competitivo pode acelerar a liquidez do portfólio, já que marketplaces parceiros da Afternic exibem o domínio como disponível para compra direta em dezenas de registradores ao redor do mundo. É importante, porém, evitar definir o buy now em valores muito acima da média, pois isso pode afastar potenciais compradores. Por outro lado, colocá-lo muito baixo pode gerar arrependimento por ter vendido abaixo do potencial de mercado.

Já o Floor Price, ou preço mínimo aceito automaticamente, é uma ferramenta de negociação delegada aos corretores da plataforma. Quando um comprador demonstra interesse e propõe um valor abaixo do buy now, mas acima do floor price, os corretores da Afternic podem concluir a negociação sem a necessidade de consultar o proprietário do domínio. Esse mecanismo agiliza o processo de fechamento, reduz fricções e evita a perda de vendas por demora na resposta. O floor price deve ser definido com cuidado, pois é efetivamente o menor valor pelo qual você está disposto a abrir mão do domínio sem nenhuma discussão.

Por sua vez, o Minimum Offer, ou oferta mínima, é o valor de entrada para que um comprador possa enviar uma proposta. Trata-se de um filtro que evita propostas irrelevantes e muito baixas, que não refletem o real valor do domínio. Esse campo não significa que você venderá o domínio por aquele valor, mas apenas que aceita iniciar uma conversa a partir desse ponto. Normalmente, recomenda-se que o minimum offer seja mais baixo que o floor price, pois isso aumenta a probabilidade de atrair compradores que ainda estão testando o terreno, mas que podem escalar a proposta após negociação.

A relação entre os três campos deve ser pensada de forma estratégica. O buy now representa o valor de venda ideal, que você acredita ser justo e que gostaria de receber. O floor price funciona como a sua margem de segurança, garantindo que não venderá abaixo do que considera aceitável. O minimum offer serve como porta de entrada, abrindo espaço para que mais interessados façam contato, mesmo que inicialmente com valores mais baixos.

Um exemplo prático pode esclarecer: imagine que você tem um domínio avaliado em torno de USD 2,000. Você poderia definir um buy now de USD 1,997, para induzir o fechamento imediato com um número psicológico atrativo. O floor price poderia ser ajustado para USD 1,500, permitindo que corretores concluam negócios nesse patamar caso encontrem um comprador decidido, mas que não aceite pagar o preço cheio. Já o minimum offer poderia ser definido em USD 1,000, para filtrar apenas interessados sérios e ainda manter espaço de negociação até o valor desejado.

O erro mais comum entre investidores iniciantes é preencher todos os campos com o mesmo valor, o que elimina a função estratégica de cada um deles. Quando buy now, floor price e minimum offer são iguais, o domínio perde flexibilidade de negociação, e muitas vezes propostas interessantes deixam de acontecer. Outro erro frequente é definir o minimum offer muito alto, o que desencoraja compradores de dar o primeiro passo.

Portanto, o segredo está no equilíbrio. O buy now deve refletir o valor de mercado com um leve otimismo. O floor price deve garantir segurança, mas ainda assim ser atraente para negociações rápidas. O minimum offer precisa ser suficientemente acessível para atrair interessados, mas sem desvalorizar o ativo. Essa combinação, quando aplicada corretamente, aumenta a liquidez, melhora a experiência de compra e maximiza as chances de conversão.

18 agosto 2025

R$40,00 - uma pizza ou um domínio?


Registrar um domínio .br custa R$40,00 por ano, o valor de uma pizza. Enquanto a pizza é consumida em 30 minutos, o domínio permanece ativo por 12 meses inteiros, funcionando como um ativo digital acessível, estratégico e duradouro para qualquer negócio ou projeto pessoal. Você não investiria R$40,00 em um nome de domínio? Sério? (sugestão: compre um domínio e uma pizza para comemorar)

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Leasing/Aluguel: alguns riscos de uso indevido do domínio e impacto na reputação

Quando um domínio é cedido a terceiros, seja via leasing ou aluguel, há o risco de que a outra parte use o endereço de maneira inadequada ou prejudicial à marca. Isso pode incluir:

- Publicação de conteúdo ilegal, ofensivo ou sensível.

- Práticas de marketing enganosas ou spam, que podem gerar bloqueios ou penalizações em mecanismos de busca.

- Associação com produtos ou serviços que conflitam com os valores ou imagem da empresa proprietária.

- Violação de direitos autorais ou marcas registradas.


O impacto dessa utilização indevida pode ser severo:

- Perda de confiança do público: clientes ou parceiros podem associar o domínio à conduta da outra parte, mesmo que o proprietário(a) não tenha participado.

- Penalizações em SEO: motores de busca podem reduzir o ranking do domínio se ele estiver vinculado a conteúdo malicioso ou spam, prejudicando valor e visibilidade futura.

- Danos legais: dependendo do caso, o proprietário(a) pode ser responsabilizado por omissão ou por não supervisionar o uso do domínio, gerando custos com advogados ou processos.

- Redução do valor do ativo: se a reputação do domínio for comprometida, ele perde valor de revenda ou de monetização.


Como mitigar o risco:

- Contratos claros: incluir cláusulas detalhando o que é permitido ou proibido, com penalidades para violações.

- Monitoramento contínuo: manter supervisão do conteúdo, links e uso do domínio durante todo o período de leasing ou aluguel.

- Seguro ou garantia: em casos de domínios de alto valor, considerar mecanismos de proteção legal que limitem a responsabilidade do proprietário(a).

- Opção de término imediato: garantir no contrato que o uso do domínio pode ser interrompido imediatamente se houver infração das regras.

No leasing, há a possibilidade de avaliar o domínio antes de decidir pela compra, garantindo que o investimento final seja estratégico e coerente com os objetivos da empresa. No aluguel, o custo inicial é reduzido, ideal para testes de mercado ou projetos temporários sem a necessidade de comprometimento financeiro elevado. A flexibilidade de uso temporário sem obrigação de compra é outra vantagem importante, permitindo adaptar o investimento às necessidades do momento.

As vantagens incluem receber pagamentos periódicos com segurança contratual, mantendo a titularidade do domínio, o que possibilita negociações futuras ou venda definitiva no leasing. A monetização contínua por meio do aluguel garante retorno sem abrir mão do ativo e permite que o proprietário(a) acompanhe o desempenho do domínio em diferentes projetos. Além disso, o leasing e o aluguel oferecem uma forma de explorar o potencial do domínio sem precisar vendê-lo imediatamente, garantindo flexibilidade estratégica.

Qualquer transferência temporária do domínio envolve risco reputacional, mesmo que financeiramente atraente. O proprietário(a) precisa equilibrar monetização com supervisão, garantindo que o ativo digital não seja usado de forma que comprometa seu valor, sua reputação ou sua autoridade no mercado.

16 agosto 2025

Como usar modificadores em domínios para branding digital, SEO e escolha de domínios curtos

Escolher o domínio certo é essencial para qualquer projeto digital. Uma das decisões mais importantes é saber se você vai usar modificadores em domínios ou optar por um domínio puro. Mas o que são modificadores, como escolher domínio com eles e como eles afetam SEO e branding digital?

Modificadores são palavras adicionais que você acrescenta ao nome principal do domínio para torná-lo mais claro, único e memorável. Eles ajudam a diferenciar sua marca quando o domínio principal é genérico ou já está registrado.

Exemplos de domínios com e sem modificadores:

. Sem modificador:
  ilhabela.online 

. Com modificador:
  ilhabelapousada.online 

Os modificadores tornam o domínio mais específico e direcionado a um público ou nicho, aumentando a relevância para SEO e marketing digital.


Vantagens de usar modificadores:

. Maior disponibilidade de domínios curtos: muitos domínios curtos e genéricos já estão registrados. Modificadores ajudam a encontrar opções disponíveis e ainda relevantes para o seu negócio.

. Segmentação de nicho e SEO local: modificadores permitem que você direcione o domínio para um público específico ou serviço, aumentando a chance de ranquear bem em motores de busca. Ex.: ilhabelaiates.online mostra claramente o serviço oferecido.

. Proteção de marca digital: usar modificadores ajuda a criar variações do seu nome base e protege sua marca contra concorrentes ou registros indevidos.

. Facilidade de marketing: domínios com modificadores podem ser usados em campanhas de anúncios, landing pages e estratégias de conteúdo segmentadas.


Desvantagens de usar modificadores:

. Menos memorável: quanto mais longo o domínio, mais difícil para o usuário lembrar e digitar corretamente.

. Menor força de branding digital: domínios com modificadores raramente funcionam como marcas institucionais fortes e reconhecíveis.

. Possível confusão para o usuário: modificadores genéricos ou mal escolhidos podem diluir a identidade do domínio e dificultar reconhecimento.


Como escolher modificadores estratégicos:

. Curto e relevante: escolha palavras curtas, que agreguem valor e deixem o domínio direto.

. SEO-friendly: use termos que seu público pesquisa, incluindo palavras-chave de cauda longa relacionadas ao seu nicho.

. Clareza: o modificador deve mostrar exatamente o que o website oferece sem causar confusão.

. Alinhamento com branding digital: escolha modificadores que transmitam confiança e profissionalismo, reforçando a identidade da marca.


Modificadores x domínios puros:

Domínios puros, sem modificadores, têm grande valor de branding digital e memorabilidade. Ex.: ilhabela.online funciona sozinho, sendo curto, direto e fácil de lembrar.

Domínios com modificadores são excelentes para nichos específicos, campanhas de marketing, SEO local ou estratégias de conteúdo, mas geralmente não alcançam o mesmo status de domínio premium ou marca forte.

O uso de modificadores para websites é uma estratégia poderosa quando aplicada com planejamento estratégico. Eles aumentam a disponibilidade, permitem segmentação de nicho, ajudam SEO e facilitam campanhas de marketing digital. No entanto, podem reduzir a força de branding digital e a memorabilidade do domínio. Avalie seus objetivos: se você busca revenda ou branding forte, prefira domínios puros; se quer ranqueamento SEO, nicho específico ou marketing segmentado, modificadores podem ser a melhor escolha.

15 agosto 2025

O que é Brand TLD?

Um Brand TLD (Top-Level Domain de marca) é uma extensão de domínio criada e controlada exclusivamente por uma empresa ou organização. Diferente de um .com ou .org, que qualquer pessoa pode registrar, um brand TLD só pode ser usado por quem detém os direitos da marca.

Esse tipo de domínio é aprovado e regulamentado pela ICANN e exige um investimento alto, que pode ultrapassar centenas de milhares de dólares só na taxa inicial. Apesar do custo, ele oferece benefícios únicos: mais segurança contra fraudes, controle total sobre os endereços criados e um reforço enorme na identidade da marca.

Exemplos internacionais:

.google
.apple
.bmw
.microsoft
.amazon
.sony

Exemplos nacionais (Brasil):

.bradesco
.itau
.nubank
.globo
.uol
.natura

O processo de ter um Brand TLD é bem diferente de registrar um domínio comum, como .com ou .com.br. É preciso provar que o nome do TLD corresponde a uma marca registrada (trademark) e todos os subdomínios registrados devem pertencer à empresa ou a negócios controlados por ela.

Empresas buscam Brand TLDs por diversos motivos: reforçar a segurança, melhorar o SEO, manter controle sobre nomes-chave e prevenir fraudes ou phishing. Algumas também registram um Brand TLD apenas de forma defensiva, para evitar que concorrentes ou terceiros usem seu nome como extensão.

No Brasil, o domínio de topo .br existe desde 1989 e é administrado atualmente pelo NIC.br/CGI.br. Diferente de um Brand TLD, o .br é um ccTLD (country code Top-Level Domain) com vários domínios de segundo nível estruturados por categorias, como .com.br, .edu.br e .gov.br. Já o Brand TLD atua diretamente como TLD da marca e não permite registro aberto por terceiros.

Em termos práticos, uma empresa que possui um Brand TLD pode criar URLs como loja.empresa, app.empresa e suporte.empresa, sem depender de domínios genéricos ou de segundo nível. Isso reforça a marca e ajuda na comunicação digital.

Apesar de todas as vantagens, é caro manter um TLD próprio e, em alguns casos, ele acaba sendo pouco utilizado. Ainda assim, para marcas consolidadas, ter um Brand TLD é uma estratégia que une marketing, segurança e identidade digital em um único recurso.

14 agosto 2025

Escolhendo o registrador ideal: infraestrutura, segurança e custo-benefício

Escolher um registrador de domínios certo é essencial para qualquer projeto online, seja pessoal ou empresarial. Alguns registradores se destacam pela infraestrutura robusta e presença global, enquanto outros oferecem segurança, privacidade e preços competitivos.

Registro.br
Mantido pelo NIC.br, é o órgão oficial responsável pelos domínios .br no Brasil. Atua sem fins lucrativos e gerencia milhões de domínios nacionais, oferecendo preços estáveis, infraestrutura confiável e altos padrões de segurança. É a escolha mais segura e institucional para qualquer projeto que precise de domínio .br.

GoDaddy
Fundado em 1997 e se tornou o maior registrador do mundo, com mais de 80 milhões de domínios registrados. Além de domínios, oferece hospedagem, construtor de websites, certificados SSL e ferramentas de marketing. É ideal para quem busca escala, reconhecimento global e suporte robusto, com infraestrutura consolidada e presença em diversos mercados internacionais.

Namecheap
Fundado em 2000, é conhecido por equilibrar preços acessíveis com experiência de usuário intuitiva. Com cerca de 20 milhões de domínios registrados, oferece proteção de privacidade WHOIS gratuita, SSL gratuito em alguns planos e suporte ágil. Namecheap é popular entre freelancers, pequenos empresários e desenvolvedores que precisam de confiabilidade e custo-benefício sem abrir mão de recursos avançados.

Tucows
Através da Enom, opera como um registrador de revenda desde os anos 90, com quase 29 milhões de domínios sob gestão. É referência em infraestrutura robusta para revendedores e empresas que precisam gerenciar grandes volumes de domínios, oferecendo estabilidade, suporte técnico e escalabilidade.

Onamae
Parte do GMO Internet Group, atua principalmente no Japão e administra aproximadamente 34 milhões de domínios. É reconhecido pela confiabilidade regional, suporte técnico dedicado e serviços voltados para empresas e desenvolvedores locais, mantendo altos padrões de segurança e estabilidade.

IONOS
Antiga 1&1, atua principalmente na Europa e gerencia mais de 22 milhões de domínios. Com forte infraestrutura de data centers, oferece serviços integrados de hospedagem, e-mail, cloud e segurança, sendo ideal para pequenas e médias empresas que buscam estabilidade e suporte técnico sólido.

Dynadot
Fundado em 2002, é reconhecido pela interface limpa e intuitiva, suporte eficiente e ferramentas avançadas de gestão de domínios. Oferece proteção de privacidade, DNS gratuito, marketplace de domínios e registro de domínios a preços competitivos. É ideal para desenvolvedores, pequenas empresas e usuários que valorizam simplicidade sem abrir mão de recursos avançados.

Porkbun
Criado em 2008, oferece preços extremamente competitivos, painel fácil de usar e foco em segurança e privacidade. Inclui certificados SSL gratuitos, proteção WHOIS gratuita e ferramentas de gerenciamento de DNS. É uma opção muito elogiada para quem busca baixo custo, simplicidade e confiabilidade.

Cloudflare Registrar
Lançado em 2018, traz uma proposta diferenciada: domínios a preço de custo, sem margens adicionais, com foco total em segurança, performance e privacidade. Ele não oferece upsells agressivos, mas garante DNS rápido e seguro, tornando-se uma escolha excelente para quem prioriza proteção, simplicidade e controle técnico completo.

Escolher registradores de domínios robustos é muito mais do que uma questão de preço ou conveniência: é uma decisão estratégica que impacta diretamente a segurança, estabilidade e credibilidade do seu projeto online.

Um registrador robusto possui infraestrutura confiável, capaz de lidar com grandes volumes de domínios e tráfego, garantindo que seu website ou serviço não fique fora do ar por falhas técnicas. Além disso, empresas consolidadas oferecem suporte eficiente, ferramentas avançadas de gestão e protocolos de segurança como DNSSEC e proteção de privacidade WHOIS, minimizando riscos de ataques cibernéticos, sequestro de domínios ou perda de dados.

Outro ponto importante é a credibilidade para clientes e motores de busca. Um domínio registrado em um provedor reconhecido transmite profissionalismo e confiança, enquanto registradores desconhecidos ou com histórico instável podem afetar a reputação do seu website e até o SEO.

Registradores robustos garantem continuidade e previsibilidade: você sabe que mesmo em casos de crise, como mudanças regulatórias ou problemas técnicos, terá suporte e soluções adequadas. Isso é crucial para empresas, e-commerces ou qualquer projeto que dependa de presença online constante.

13 agosto 2025

A evolução dos domínios na internet: por que limitar-se a '.com' e '.com.br' é uma visão ultrapassada

Nos primórdios da internet comercial, extensões como .com e .com.br eram praticamente as únicas opções viáveis para empresas e projetos que desejavam estabelecer presença online. Isso se devia tanto a questões técnicas quanto a um contexto cultural em que o número de alternativas era extremamente reduzido. 

O mercado digital evoluiu, a tecnologia de DNS é robusta e os consumidores estão cada vez mais habituados a novas extensões. Empresas e criadores que desejam se destacar devem avaliar o potencial dos nTLDs não como alternativa de segunda linha, mas como uma ferramenta legítima de posicionamento e inovação. 

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12 agosto 2025

Marca registrada não garante domínio na internet: entenda por que e como se proteger no Brasil

Muita gente acredita que registrar uma marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) garante automaticamente o direito sobre o domínio correspondente na internet. Mas essa é uma ideia equivocada. O registro de marcas e o registro de domínios seguem regras e sistemas completamente diferentes.

No Brasil, os domínios com extensão .br são administrados pelo Registro.br e funcionam segundo o princípio do “quem registra primeiro, leva”. Isso significa que, mesmo que você tenha uma marca registrada, o domínio equivalente pode estar em nome de outra pessoa se ela o registrou antes.

Essa separação entre o sistema de marcas e o sistema de domínios faz com que não exista reserva automática. É por isso que muitas empresas acabam descobrindo tarde demais que seu nome na internet já foi tomado, e recuperar esse endereço pode ser um processo caro e demorado.

Para tentar reaver um domínio, existe no Brasil o SACI-Adm (Sistema Administrativo de Conflitos de Internet), um procedimento que permite contestar registros. Para ter êxito, é preciso provar:

. Que você tem um direito anterior, como uma marca registrada ou nome empresarial.

. Que o domínio é idêntico ou muito semelhante a esse direito.

. Que o registro foi feito de má-fé, como para revender por valor abusivo, confundir consumidores ou se aproveitar da reputação da marca.

Se o domínio estiver sendo usado de forma legítima, sem qualquer relação com sua marca ou setor, dificilmente será possível recuperá-lo por vias administrativas ou judiciais.

Por isso, a melhor prática é pensar no registro do domínio ao mesmo tempo em que se registra a marca. Além disso, vale a pena registrar variações e extensões relacionadas para evitar que terceiros se aproveitem de brechas.

A presença digital começa pelo endereço certo, e garantir seu domínio o quanto antes é uma das formas mais simples de proteger a sua marca na internet.

11 agosto 2025

O que é o GTLD-MoU?

É um memorando de entendimento firmado entre operadores de domínios genéricos de topo, conhecidos como gTLDs. Os gTLDs são as extensões que aparecem no final de um endereço de website, como .com, .net, .org, .info, .biz, .xyz, entre outras. Eles fazem parte da estrutura fundamental da internet e são gerenciados por organizações chamadas registries, que cuidam de toda a infraestrutura e regras de uso desses domínios.

O MoU, ou Memorando de Entendimento, é um documento formal que registra as intenções e compromissos das partes envolvidas. Diferente de um contrato tradicional, ele não cria obrigações legais diretas, mas serve como base para alinhar objetivos, padrões e boas práticas. No caso de um GTLD-MoU, os operadores de diferentes extensões de domínio se unem para estabelecer princípios comuns e colaborar em áreas estratégicas.

Entre os principais objetivos desse tipo de acordo estão a promoção da segurança cibernética, a preservação da estabilidade técnica da internet, a interoperabilidade entre diferentes sistemas de registro, a troca de informações sobre ameaças e fraudes online, e a definição de políticas que beneficiem tanto os registries quanto os registrars (empresas que vendem os domínios ao público).

Esse tipo de cooperação é especialmente importante porque a internet é um ecossistema global, onde uma falha em um ponto pode ter impacto em vários outros. Um GTLD-MoU ajuda a criar uma rede de confiança e colaboração, permitindo que boas práticas sejam compartilhadas e problemas sejam resolvidos de forma mais rápida e coordenada.

O GTLD-MoU é uma ferramenta estratégica que fortalece a governança da internet, promove parcerias entre operadores de domínios e, no fim das contas, beneficia todos os usuários ao manter a rede mais segura, estável e confiável.

10 agosto 2025

Todo nTLD é um gTLD, mas nem todo gTLD é um nTLD

No mercado de domínios, muita gente se confunde com os termos gTLD e nTLD. Mas entender essa diferença pode ser decisivo para quem quer investir, vender ou escolher o nome perfeito para sua presença digital.

O gTLD, ou generic Top-Level Domain, é qualquer domínio de topo genérico — ou seja, que não está ligado a um país específico. Dentro dele estão os grandes clássicos como .com, .net, .org e .info, mas também todos os novos domínios lançados nos últimos anos.

Já o nTLD, ou new Top-Level Domain, é um “membro” mais recente dessa família. Ele surgiu em 2013, quando a ICANN abriu as portas para uma nova era de extensões, permitindo que empresas e comunidades criassem domínios muito mais criativos e segmentados. É graças a esse movimento que hoje vemos endereços como .shop, .tech, .app, .photography e centenas de outros.

A principal vantagem dos nTLDs é oferecer nomes curtos, claros e altamente relevantes para nichos de mercado específicos. Isso é ouro para branding: uma loja virtual de roupas pode ter um .fashion, um aplicativo pode usar .app, um fotógrafo pode brilhar com .photography. Em muitos casos, o nome perfeito que seria impossível registrar em .com está livre em um nTLD, mantendo o impacto e até aumentando a memorização pelo público.

Mas isso não significa que os gTLDs tradicionais perderam valor. Pelo contrário: eles continuam sendo sinônimo de confiança, autoridade e alcance global. O investidor ou empresário inteligente sabe que existe espaço para ambos. Uma estratégia sólida pode combinar um domínio clássico, que transmite credibilidade, com um nTLD que destaca a criatividade e o nicho.

Para quem compra ou vende domínios, entender essa diferença abre oportunidades:

. Valorização: alguns nTLDs premium já atingem preços elevados no mercado secundário, especialmente quando combinados a palavras-chave fortes.

. Diversificação de portfólio: incluir tanto gTLDs tradicionais quanto nTLDs aumenta as chances de atender a diferentes perfis de compradores.

. Posicionamento de marca: empresas inovadoras tendem a adotar nTLDs para se diferenciar desde o endereço.

Pensar em gTLDs e nTLDs não é escolher entre o passado e o futuro — é unir tradição e inovação para criar uma presença digital única e memorável.

07 agosto 2025

.YOU .TALK .FAST

A Amazon Registry, empresa responsável por administrar domínios ligados à Amazon, anunciou o lançamento de três novas extensões de domínios genéricos: .you, .talk e .fast. Esses domínios fazem parte de um grupo de gTLDs que foram autorizados pela ICANN há cerca de 10 anos, mas que só agora estão sendo liberados ao público. Essa liberação gradual mostra que a Amazon está retomando com força sua atuação no mercado de domínios personalizados.

Antes dessas novas extensões, a empresa já havia colocado em circulação domínios como .bot, .moi, .now, .deal, .free, .hot e .spot. Agora, ela amplia as possibilidades para empresas e criadores de marca que buscam alternativas modernas e criativas aos domínios tradicionais.

Uma das grandes vantagens dessas novas extensões é que elas não possuem restrições de registro. Isso significa que qualquer pessoa ou empresa pode registrar um domínio com essas terminações, desde que o nome esteja disponível. Por isso, muitos especialistas em branding e propriedade intelectual estão recomendando que titulares de marcas registradas ajam rápido para proteger seus nomes e evitar que terceiros os registrem primeiro.

Esses nomes são simples, diretos e com potencial de criar presença de marca forte e memorável. As extensões curtas e com significado claro também ajudam a tornar os domínios mais atrativos para marketing, campanhas publicitárias, produtos digitais e startups.

Como essas novas extensões não exigem comprovação de uso, o processo de registro se torna rápido e acessível, mas ao mesmo tempo aumenta a concorrência por nomes genéricos, curtos e com bom valor comercial. Por isso, o melhor momento para garantir um bom nome é logo no início do lançamento, durante o período chamado de sunrise ou early access. Nessa fase, embora os preços possam ser mais altos, quem tem marca registrada tem prioridade.

Se você está criando um novo projeto, marca ou produto digital, registrar um domínio com essas novas terminações pode ser uma excelente forma de se destacar e proteger sua identidade online. 

06 agosto 2025

O que é o período SUNRISE no mercado de domínios?

No mercado de domínios, o termo "sunrise" refere-se a uma fase muito importante que ocorre antes do lançamento oficial e público de uma nova extensão de domínio, também conhecida como gTLD (generic Top-Level Domain). Essas extensões são os finais dos endereços de  websites, como .com, .net, .org, e mais recentemente uma série enorme de outras opções, como .shop, .app, .tech, .brand, entre muitas outras. Quando uma nova extensão está prestes a ser liberada para o público geral, existe um período exclusivo chamado "sunrise" para que os detentores de marcas registradas possam proteger seus nomes e evitar que outras pessoas façam uso indevido dessas marcas na internet.

Esse período sunrise é essencial para proteger os direitos das marcas e evitar o chamado cybersquatting, que é quando alguém registra um domínio com o nome de uma marca famosa ou de terceiros apenas para lucrar vendendo esse domínio para o verdadeiro dono da marca ou para prejudicar sua imagem. Durante o período sunrise, apenas os proprietários de marcas que comprovem ter direitos legais sobre o nome podem registrar os domínios relacionados à sua marca, garantindo assim que ninguém mais tenha prioridade para registrar esses domínios antes do lançamento público.

Para participar do período sunrise, o titular da marca precisa comprovar seus direitos, geralmente enviando documentos que comprovem o registro oficial da marca, como certificados emitidos por órgãos governamentais de propriedade intelectual. Cada registro de extensão de domínio possui suas próprias regras e requisitos para o processo de sunrise, mas a ideia geral é dar uma chance justa para que as empresas protejam sua identidade digital e seu nome no ambiente online.

Além da proteção contra o cybersquatting, o período sunrise ajuda a evitar confusão entre consumidores, pois garante que o website oficial da marca seja encontrado facilmente e não haja domínios semelhantes sendo usados para atividades fraudulentas ou que possam confundir o público. Isso também reforça a credibilidade e a reputação da empresa, já que o domínio correto é uma parte fundamental da presença digital de qualquer negócio hoje em dia.

Depois que o período sunrise termina, o domínio entra em outra fase chamada "landrush", onde o registro é aberto a um público mais amplo, geralmente com preços mais altos e ainda com prioridade para alguns usuários. Finalmente, após essas fases, o domínio é liberado para registro público geral, quando qualquer pessoa pode registrar um nome dentro daquela extensão, desde que esteja disponível.

Portanto, se você tem uma marca registrada, é fundamental estar atento(a) ao lançamento de novas extensões de domínio e aproveitar o período sunrise para garantir que sua marca esteja protegida na internet. Ignorar essa fase pode fazer com que outras pessoas registrem domínios com o nome da sua marca, o que pode causar prejuízos financeiros e danos à sua imagem.

O período sunrise é uma etapa crucial para a proteção das marcas no ambiente digital, garantindo prioridade no registro de domínios relacionados às marcas e evitando disputas futuras. Essa fase demonstra a importância de alinhar a estratégia de presença digital com os direitos legais sobre as marcas, fortalecendo a identidade da empresa e garantindo segurança para seus clientes.

05 agosto 2025

O que é CYBERSQUATTING?

No mercado de domínios, o termo squat vem de cybersquatting, uma prática considerada antiética e, muitas vezes, ilegal. Cybersquatting acontece quando alguém registra um nome de domínio com o objetivo de lucrar indevidamente sobre o nome de uma marca registrada, empresa famosa ou pessoa pública, sem ter qualquer relação legítima com ela.

Um exemplo seria registrar um domínio como cocacoladrink.com esperando que a empresa dona da marca queira comprá-lo depois por um valor alto. Ou registrar o nome de um artista famoso apenas para revender. Esse tipo de ação pode gerar disputas legais e ações judiciais.

O cybersquatting se baseia na má-fé, ou seja, os squatters não têm a intenção de usar o domínio para um projeto legítimo. O objetivo é apenas se aproveitar da popularidade de uma marca ou nome para tentar obter lucro fácil. Muitos países, incluindo o Brasil, possuem leis específicas para lidar com isso. No Brasil, disputas de domínios podem ser resolvidas por meio da Câmara de Arbitragem da FAPESP e, em casos mais graves, pela Justiça comum. Marcas registradas no INPI têm respaldo legal para reivindicar domínios com seus nomes. Internacionalmente, há políticas como a UDRP (Uniform Domain Name Dispute Resolution Policy), que permite que empresas recuperem domínios de forma rápida quando há evidência clara de cybersquatting.

Por outro lado, o investimento legítimo em domínios é totalmente permitido e até valorizado. Há uma diferença importante entre domaining ético e cybersquatting. Um domainer ético registra nomes genéricos, criativos ou de nicho com o objetivo de desenvolver ou vender para negócios reais. Nesses casos, não há violação de marca ou intenção de confundir o público.

Por isso, se você quer atuar no mercado de domínios de forma segura, evite nomes ligados a marcas registradas, nomes de pessoas públicas, logotipos famosos ou termos protegidos por direitos autorais. Escolha palavras genéricas, termos descritivos, expressões criativas e nomes geográficos que tenham aplicação prática e valor de mercado.

O cybersquatting é arriscado, malvisto e pode sair caro. Já investir em domínios de forma estratégica, criativa e ética pode ser uma excelente oportunidade de renda e valorização digital. Se você tem dúvidas sobre seu portfólio de domínios, vale a pena revisar os nomes registrados e verificar se há riscos legais envolvidos. Agir com responsabilidade é o melhor caminho para ter sucesso e credibilidade nesse mercado.

04 agosto 2025

USD 15,500,000,00 (está bom para você?)

O domínio chat.com é um dos exemplos mais impressionantes de valorização no mercado digital. Em março de 2023, o empreendedor Dharmesh Shah, cofundador da HubSpot, adquiriu o domínio chat.com por um valor acima de 10 milhões de dólares. Poucos meses depois, o domínio foi comprado pela OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, por cerca de 15,5 milhões de dólares. Essa venda colocou o chat.com entre os domínios mais caros da história e reforça a importância estratégica de nomes simples, genéricos e altamente memoráveis na internet.

O domínio passou a redirecionar diretamente para o site do ChatGPT, o que mostra a intenção da OpenAI de consolidar ainda mais sua presença global no setor de inteligência artificial. Sam Altman, CEO da OpenAI, publicou apenas “chat.com” no Twitter/X, gerando grande repercussão no meio tecnológico e de domínios.

Essa transação reforça um ponto importante: o mercado de domínios permanece extremamente ativo e valorizado, mesmo em 2025. Não apenas domínios .com continuam se valorizando, mas outras extensões também ganharam força, como .ai, .store.online, entre outras. Termos relacionados a inteligência artificial, saúde, alimentação, entretenimento e estilo de vida estão entre os mais procurados.

Além de chat.com, outros domínios vendidos por valores milionários nos últimos anos incluem voice.com (30 milhões de dólares) e nfts.com (15 milhões). Já domínios com extensão .ai, como sound.aiweather.ai e prompt.ai, foram vendidos por valores que variam de 100 mil a 600 mil dólares.

Mesmo fora do universo de valores milionários, o mercado de revenda de domínios está cheio de oportunidades acessíveis para quem deseja começar pequeno. Domínios curtos, específicos de nicho ou com apelo geográfico ainda podem ser comprados a preços baixos e revendidos com boa margem de lucro. O segredo está em escolher nomes com potencial de uso real, que tenham apelo para negócios locais, profissionais liberais, startups, criadores de conteúdo e empresas em crescimento.

É possível atuar nesse mercado sem precisar ter um grande orçamento. Muitos investidores independentes conseguem gerar renda com a venda de domínios através de marketplaces como SedoDan.comGoDaddy AuctionsAfternic, ou até em grupos especializados em redes sociais. Ter uma landing page simples para apresentar o domínio, usar palavras-chave no título e fornecer exemplos de uso ajuda bastante no processo de venda.

O caso do chat.com mostra que, mesmo em um mundo cada vez mais competitivo, os bons domínios ainda são vistos como ativos digitais valiosos — uma espécie de “imóvel virtual” com grande potencial de valorização. Se você possui bons nomes, especialmente ligados a nichos em alta, vale a pena tratá-los como patrimônio e explorar seu potencial de monetização ou revenda.

01 agosto 2025

O seu domínio protegido com SSL (Secure Sockets Layer) e TLS (Transport Layer Security)

Você já reparou no cadeado que aparece ao lado do endereço de um website no navegador? Ele indica que aquele website está usando um certificado SSL ou TLS, uma camada de segurança essencial para qualquer domínio na internet hoje. Apesar de muitas vezes ser ignorado por quem está começando, o SSL/TLS é um dos primeiros passos para tornar um domínio confiável, profissional e seguro.

SSL (Secure Sockets Layer) e TLS (Transport Layer Security) são protocolos que criptografam os dados trocados entre o navegador de um dispositivo e o servidor do website. Isso significa que qualquer informação enviada, como senhas, dados de contato, números de cartão ou até mesmo simples formulários, estará protegida contra interceptações, roubo de dados ou invasões. Em um cenário onde ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes, garantir essa proteção é uma obrigação básica para quem deseja atuar com seriedade no ambiente digital.

A presença do SSL é especialmente importante se você pretende utilizar seu domínio para vender produtos, oferecer serviços online, capturar e-mails ou criar uma comunidade. Mesmo que seu website seja apenas informativo, ter o SSL ativo demonstra comprometimento com a segurança do(a) visitante e melhora a percepção de profissionalismo da sua marca. Um domínio com SSL transmite confiança, enquanto um domínio sem essa proteção pode gerar dúvidas, insegurança e até rejeição por parte de quem o visita.

Além da segurança, o SSL também influencia diretamente no ranqueamento do website nos mecanismos de busca. O Google, por exemplo, já declarou publicamente que websites com HTTPS (que utilizam SSL/TLS) têm prioridade sobre os que ainda usam HTTP. Isso significa que ativar SSL no seu domínio pode ser um fator que melhora sua posição nos resultados de pesquisa, aumentando a visibilidade da sua marca, atraindo mais visitantes e fortalecendo sua presença online.

Navegadores modernos como Google Chrome, Mozilla Firefox e Safari alertam quando um website não possui SSL configurado. Isso pode causar um impacto negativo imediato. Imagine que alguém acessa seu domínio, com interesse no seu conteúdo ou serviço, e se depara com a mensagem “website não seguro”. Em muitos casos, essa pessoa sairá imediatamente da página, mesmo que o conteúdo seja legítimo e valioso.

A boa notícia é que configurar SSL para um domínio se tornou algo simples, acessível e muitas vezes gratuito. Provedores de hospedagem e plataformas de criação de websites como Google Sites, WordPress, Wix, Shopify, entre outras, oferecem certificados SSL integrados. O projeto Let's Encrypt, por exemplo, oferece certificados gratuitos que são aceitos mundialmente. Ferramentas como o Cloudflare também possibilitam a instalação de SSL com alguns cliques, protegendo seu domínio mesmo antes da publicação de um website completo (veja também: Zero SSL). Vale lembrar também que o SSL é ativado para um domínio específico. Ou seja, ao registrar um domínio, você pode ativar o SSL diretamente para ele e também para subdomínios. É possível proteger todas as suas propriedades digitais e garantir que qualquer parte do seu projeto seja acessada com segurança.

Para quem está começando um projeto digital, a recomendação é clara: ative o SSL desde o início. E para quem já possui um domínio registrado há mais tempo e ainda não configurou o HTTPS, o ideal é fazer essa atualização o quanto antes. Segurança, confiança e reputação online começam com esse detalhe técnico, mas que tem impacto direto nos mecanismos de busca e no sucesso do seu projeto.

Em um mundo digital onde a confiança é um ativo cada vez mais valioso, contar com um domínio protegido por SSL/TLS é o mínimo que se espera de quem deseja construir algo sólido e duradouro na internet. É um pequeno investimento com grandes retornos em credibilidade, segurança e posicionamento.


31 julho 2025

Root Zone Database: o que é e por que ela importa?

É a Base de Dados da Zona Raiz e a estrutura dos domínios na internet. Veja a lista completa.

Você já se perguntou como a internet consegue direcionar você para o site correto quando você digita um endereço como www.exemplo.com? Por trás dessa ação simples, existe uma complexa estrutura que permite que bilhões de dispositivos ao redor do mundo se comuniquem de forma eficaz. Um dos elementos fundamentais dessa estrutura é a Zona Raiz, também conhecida como Root Zone, e a base de dados que a compõe: a Root Zone Database.

A Root Zone Database é essencial para o funcionamento do Sistema de Nomes de Domínio, mais conhecido como DNS (Domain Name System). Ela contém os detalhes de delegação dos domínios de nível superior, chamados de TLDs (Top-Level Domains). Esses TLDs são divididos basicamente em duas categorias: os gTLDs (generic Top-Level Domains), como .com, .org, .net e .info, e os ccTLDs (country-code Top-Level Domains), como .br (Brasil), .uk (Reino Unido), .jp (Japão), entre outros.

A função principal dessa base de dados é garantir que os domínios sejam corretamente atribuídos e reconhecidos globalmente. Cada entrada na Root Zone Database aponta para os servidores responsáveis por cada TLD. Por exemplo, quando você digita um site que termina com .com, o DNS consulta essa base para descobrir quais servidores podem fornecer informações sobre o domínio específico que você deseja acessar. A partir daí, o processo de resolução continua até que o endereço IP correspondente ao nome do website seja localizado e o conteúdo possa ser carregado em seu navegador.

Essa base de dados é mantida sob rigoroso controle por organizações internacionais, como a ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) e a IANA (Internet Assigned Numbers Authority), que trabalham em parceria com registradores e registros de domínios ao redor do mundo para garantir que tudo funcione com precisão e segurança.

Além de sua função técnica, a Root Zone Database também reflete o crescimento e a diversidade da internet global. Novos TLDs são introduzidos regularmente, tanto genéricos quanto de código de país, o que amplia as possibilidades de nomes de domínio disponíveis para empresas, organizações e indivíduos.

Em um mundo cada vez mais digital, entender a estrutura por trás dos domínios da internet é fundamental. A Root Zone Database pode parecer invisível para o usuário comum, mas é ela que torna possível a navegação segura, rápida e confiável que todos esperamos ao acessar a web.

Se você está pensando em registrar um domínio para seu website, negócio ou projeto pessoal, saber como os domínios são organizados e delegados pode ajudar a tomar decisões mais conscientes e estratégicas. Afinal, tudo começa com um nome – e esse nome precisa estar bem ancorado na fundação da internet: a zona raiz.

25 julho 2025

O que é DNSSEC?

DNSSEC, sigla para Domain Name System Security Extensions, é um conjunto de extensões de segurança criado para proteger o sistema de nomes de domínio (DNS) contra determinadas ameaças cibernéticas, como ataques de falsificação e redirecionamento malicioso. O DNS é responsável por traduzir nomes de domínio amigáveis, como exemplo.com.br, em endereços IP que os computadores usam para se comunicar entre si na internet. No entanto, o DNS original não foi projetado com segurança embutida, o que o torna vulnerável a certos tipos de ataques, como o envenenamento de cache DNS, no qual um invasor pode inserir informações falsas e redirecionar os usuários para websites fraudulentos. O DNSSEC vem justamente para evitar esse tipo de manipulação.

A principal função do DNSSEC é garantir a autenticidade e integridade dos dados retornados por um servidor DNS. Ele faz isso por meio de assinaturas digitais associadas às zonas DNS, o que permite aos resolvers validarem se as informações recebidas são legítimas e não foram alteradas no caminho. Em outras palavras, DNSSEC ajuda a garantir que quando você digita um endereço no navegador, será realmente direcionado ao website correto, e não a uma cópia maliciosa criada para roubar dados ou infectar seu dispositivo.

No Brasil, o uso do DNSSEC vem crescendo, e o NIC.br incentiva sua adoção principalmente em domínios que lidam com informações sensíveis. É especialmente recomendado para websites de instituições financeiras, órgãos governamentais, serviços de saúde, lojas virtuais e qualquer outro projeto que envolva coleta de dados pessoais ou transações online. Domínios .br que representam marcas, empresas e instituições públicas também se beneficiam do uso do DNSSEC como uma camada adicional de segurança e confiabilidade, protegendo não apenas seus usuários, mas também a reputação da própria entidade.

Apesar de sua importância, o DNSSEC ainda é subutilizado por muitos administradores de websites, muitas vezes por falta de conhecimento técnico ou por achar que sua configuração é complexa. No entanto, muitos provedores de hospedagem e registradores já oferecem suporte ao DNSSEC de forma automatizada, tornando o processo mais acessível e direto. Implementar DNSSEC é um passo importante para fortalecer a infraestrutura de segurança da internet como um todo.

Se você administra um domínio .br e quer agregar mais segurança ao seu projeto, vale a pena conversar com seu provedor de DNS sobre a ativação do DNSSEC. Essa é uma medida que contribui não apenas para proteger seu website, mas para manter um ambiente digital mais seguro para todos.


23 julho 2025

O que determina o valor de um domínio?

O valor de um nome de domínio na internet não é fixo nem aleatório. Ele é determinado por uma combinação de fatores objetivos e subjetivos, que levam em conta desde a construção do nome até o potencial de uso comercial. Um bom domínio pode ser comparado a um imóvel bem localizado: raro, procurado e capaz de agregar valor imediato a um negócio ou projeto.

Um dos fatores mais relevantes é o comprimento do nome. Domínios curtos — compostos por poucas letras ou uma única palavra — tendem a ser mais valiosos, porque são mais fáceis de memorizar, digitar e comunicar verbalmente. Além disso, ocupam menos espaço em materiais de divulgação e têm um apelo visual mais forte.

Outro ponto fundamental é a simplicidade. Quanto mais fácil for lembrar e pronunciar o domínio, maior será o seu valor percebido. Isso tem a ver com clareza e impacto imediato. Domínios confusos, com grafia complicada ou que exigem explicação, perdem força comercial.

As palavras utilizadas também fazem diferença. Palavras genéricas e amplamente conhecidas, como “hotel”, “pizza” ou “auto”, possuem alto valor por serem universais e aplicáveis a diversos modelos de negócio. Isso aumenta a competição e o interesse pelo nome.

A extensão do domínio, conhecida como TLD (Top-Level Domain), também interfere no preço. O tradicional .com ainda é a extensão mais valorizada no mercado global, por conta de seu reconhecimento universal. Porém, extensões mais recentes — os chamados nTLDs, como .xyz, .shop, .tech, .online — têm ganhado espaço e valor, principalmente quando estão bem alinhadas ao segmento do domínio.

A idade e o histórico do domínio são outro critério importante. Domínios antigos, com boa reputação e histórico limpo, costumam valer mais, pois transmitem confiança aos motores de busca e aos usuários. Se o domínio já teve um website com conteúdo relevante e não foi penalizado, isso também conta a favor.

Também é necessário considerar o potencial comercial do nome. Domínios que poderiam ser utilizados por empresas reais, ou que estejam ligados a segmentos em crescimento — como tecnologia, saúde, finanças, Web3 ou inteligência artificial — possuem maior apelo. Nomes com palavras-chave em alta ou que geram alto volume de buscas também são mais desejados.

O valor de um domínio é definido por critérios técnicos e estratégicos. Quanto mais curto, direto, fácil de lembrar, comercialmente aplicável e bem posicionado no contexto digital, maior será o seu valor de mercado. Avaliar corretamente um domínio é um trabalho que envolve percepção, conhecimento do setor e leitura de tendências.

22 julho 2025

O rápido crescimento dos domínios nTLD

O mercado global de nomes de domínio está passando por uma transformação silenciosa, mas significativa: o crescimento acelerado dos chamados nTLDs — ou new Top-Level Domains, os novos domínios de topo. Diferente dos domínios tradicionais como .com, .net ou .org, os nTLDs surgiram para ampliar as possibilidades de identidade digital e tornar os endereços na internet mais criativos, segmentados e relevantes para diferentes nichos de mercado.

Com a liberação desses novos sufixos pela ICANN a partir de 2014, empresas e indivíduos passaram a registrar domínios com terminações como .tech, .shop, .online, .xyz, .art, .club, entre centenas de outras. Em poucos anos, os nTLDs deixaram de ser apenas uma novidade e passaram a ocupar um espaço relevante no mercado global, tanto em número de registros quanto em valor percebido.

Uma das principais razões para esse crescimento é a escassez de bons domínios .com disponíveis. Muitos nomes curtos, genéricos ou comerciais já estão registrados há anos — e adquirir um deles pode custar milhares (ou até milhões) de dólares. Os nTLDs surgem como alternativa moderna e acessível, permitindo nomes mais diretos, fáceis de lembrar e com uma extensão que já comunica o segmento ou objetivo do website.Além disso, os nTLDs têm ganhado força com o apoio de grandes marcas e startups. Empresas inovadoras buscam fugir do padrão tradicional para se diferenciar no mercado, adotando terminações mais alinhadas ao seu propósito. Não é raro encontrar empresas de tecnologia usando .io, artistas com domínios .art, comunidades digitais em .club ou lojas virtuais em .store ou .shop.

Outro fator importante é o impacto da transformação digital global. Com cada vez mais negócios sendo criados na internet, há uma demanda crescente por nomes de domínio disponíveis, criativos e com presença forte. Isso tem impulsionado não apenas o número de registros em nTLDs, mas também o seu valor percebido no mercado secundário — onde domínios são comprados e revendidos como ativos digitais.


Desafios e oportunidades:

Apesar do crescimento, os nTLDs ainda enfrentam certo preconceito ou falta de reconhecimento em alguns mercados mais conservadores, como o Brasil. Muitos usuários ainda associam autoridade ao .com ou ao .br. No entanto, isso vem mudando à medida que o público se acostuma a novas terminações e as ferramentas online passam a tratar todos os domínios com mais igualdade.

Para investidores, desenvolvedores e empreendedores digitais, os nTLDs representam uma oportunidade real de registrar nomes de alto impacto por valores acessíveis — algo cada vez mais raro entre os TLDs clássicos. Além disso, existe a possibilidade de valorização no mercado secundário à medida que a demanda aumenta.

A nova era dos domínios já começou — e ela é mais criativa, segmentada e promissora do que nunca.

21 julho 2025

RDAP substitui WHOIS: uma nova era no gerenciamento de dados de nomes de domínio

O universo dos nomes de domínio está passando por uma transição importante: o protocolo WHOIS, amplamente utilizado por décadas para consultar dados de registro de domínios, está sendo progressivamente substituído pelo RDAP — sigla para Registration Data Access Protocol. Essa mudança marca uma nova era no gerenciamento de dados, com foco em segurança, estrutura padronizada e respeito à privacidade.

O WHOIS, criado nos primórdios da internet, foi durante muito tempo a principal ferramenta para acessar informações públicas de um domínio, como o nome do registrante, e-mail, data de criação e renovação. No entanto, ele possui várias limitações: a falta de padronização entre diferentes registros, a dificuldade de integração com sistemas modernos e, principalmente, o não atendimento às exigências legais de privacidade, como o regulamento europeu GDPR.

É nesse cenário que o RDAP entra como sucessor natural. Ao contrário do WHOIS, que entrega dados em formato de texto plano, o RDAP fornece as informações em uma estrutura padronizada e legível por máquinas, o que facilita integrações, automações e análises mais sofisticadas. Além disso, o protocolo oferece suporte nativo a autenticação, controle de acesso e diferenciação entre o que pode ou não ser exibido publicamente — algo essencial em tempos em que a proteção de dados é prioridade.

Na prática, o RDAP torna a consulta aos dados de domínios mais segura, organizada e transparente. Ele também permite que registradores e registros de domínios ofereçam diferentes níveis de informação, dependendo do perfil de quem faz a consulta — um avanço significativo em relação ao modelo “tudo ou nada” do WHOIS.

Principais características do RDAP:

– Respostas em formato JSON, padronizado e estruturado
– Suporte à autenticação e controle de acesso
– Consulta via HTTPS, com maior segurança na comunicação
– Possibilidade de mostrar diferentes dados
– Integração mais fácil com aplicações modernas
– Conformidade com legislações de proteção de dados

Essas características tornam o RDAP mais flexível, escalável e adequado às necessidades atuais da internet, principalmente no que diz respeito à privacidade e automação.

Desafios na adoção do RDAP:

Apesar dos avanços, a transição para o RDAP ainda enfrenta alguns desafios. Muitos registradores e registros menores ainda não implementaram totalmente o protocolo, seja por questões técnicas, financeiras ou pela complexidade da adaptação. Além disso, como o WHOIS ainda é amplamente utilizado e acessível, existe uma resistência natural à mudança por parte de usuários acostumados com o modelo antigo.

Outro obstáculo é a necessidade de ajustes em ferramentas e sistemas que dependem de dados WHOIS. Esses sistemas terão que ser atualizados para consumir dados em formato RDAP, o que exige planejamento e investimento.

O caminho à frente - o que isso significa para as partes interessadas:

Para registrantes, compradores, vendedores e profissionais do setor de domínios, o avanço do RDAP representa uma oportunidade de modernização e maior segurança no acesso às informações de registro. Embora a mudança demande adaptação, ela traz benefícios claros: mais controle sobre seus próprios dados, menor risco de exposição desnecessária e mais confiabilidade nas consultas.

Para investidores de domínios, o RDAP também representa um novo padrão de mercado. Ferramentas de busca reversa, análise de carteiras e monitoramento de concorrência precisarão evoluir junto com o protocolo, abrindo espaço para soluções mais inteligentes e precisas.

No caso das empresas e marcas, o RDAP permitirá melhor rastreamento de abusos e usos indevidos de domínios semelhantes, além de garantir que apenas usuários autorizados possam acessar dados sensíveis.

A ICANN continua incentivando a transição, e é provável que, com o tempo, o WHOIS se torne apenas uma opção de legado — enquanto o RDAP assume o protagonismo na gestão dos dados de registro. Estamos entrando em uma nova fase da internet — mais segura, estruturada e consciente do valor da informação.

20 julho 2025

O que é WHOIS reverso

Para entender o WHOIS reverso, primeiro é importante relembrar o que é o WHOIS tradicional. O WHOIS é uma base de dados pública que registra informações sobre a propriedade e o registro de domínios na internet. Por meio dele, é possível descobrir quem registrou um domínio, quais são os dados de contato, a data de criação e de vencimento do domínio, entre outras informações relevantes.

O WHOIS reverso, por sua vez, funciona de maneira oposta. Em vez de buscar as informações a partir do nome do domínio, você realiza a busca a partir de um dado específico, como um endereço de e-mail, um nome ou até mesmo um número de telefone que esteja associado ao registro do domínio. Com essa informação, é possível encontrar todos os domínios que estejam relacionados a esse mesmo dado.

Por exemplo, se você tem o e-mail usado para registrar um domínio, pode fazer uma busca WHOIS reversa para descobrir todos os domínios que foram registrados usando esse e-mail. Isso é especialmente útil para identificar se uma pessoa ou empresa possui uma carteira de domínios, ou seja, se registra diversos domínios para diferentes projetos, marcas ou negócios.

O WHOIS reverso serve para vários propósitos. Um deles é identificar domínios relacionados, o que pode ajudar empresas a monitorar a presença digital de suas marcas e verificar se alguém está registrando domínios que possam ser usados para prejudicar a reputação ou causar confusão. Também é útil para verificar a propriedade dos domínios, pois permite saber se múltiplos domínios pertencem à mesma entidade ou pessoa.

Além disso, o WHOIS reverso pode ser uma ferramenta importante para monitorar concorrentes, pois ajuda a entender o alcance que eles têm na internet por meio dos domínios que controlam. Outra aplicação relevante é em investigações de fraudes ou atividades suspeitas, onde é possível identificar se domínios mal-intencionados estão ligados a um mesmo registrante.

Para realizar uma busca WHOIS reversa, existem algumas ferramentas e serviços online especializados. Muitas vezes, essas ferramentas são oferecidas como parte de pacotes profissionais para quem trabalha com registro, compra e venda ou gerenciamento de domínios. É importante usar serviços confiáveis para garantir a precisão das informações.

Além das aplicações que já mencionamos, o WHOIS reverso pode ser uma ferramenta estratégica para quem trabalha profissionalmente com domínios. Por exemplo, investidores que compram e vendem domínios podem usar o WHOIS reverso para mapear carteiras de domínios de concorrentes, identificar oportunidades de compra e até evitar conflitos de marcas.

Para quem administra marcas ou empresas, o WHOIS reverso ajuda a proteger a propriedade intelectual, descobrindo domínios registrados por terceiros que podem estar tentando aproveitar o valor da sua marca. Assim, é possível agir rapidamente para registrar domínios semelhantes ou tomar medidas legais, se necessário.

Existem várias ferramentas no mercado que oferecem funcionalidades de WHOIS reverso, algumas gratuitas e outras pagas. Entre as mais conhecidas estão DomainTools, Whoxy, WhoisXML API e SecurityTrails. Cada uma delas oferece diferentes níveis de detalhamento, rapidez nas buscas e integrações para profissionais que precisam de dados confiáveis e atualizados.

Ao escolher uma ferramenta, considere fatores como a quantidade de buscas que você pode fazer por mês, o custo, a facilidade de uso e a precisão das informações. Algumas ferramentas também oferecem alertas para quando novos domínios são registrados com determinados dados, o que é ótimo para monitoramento contínuo.

Se você estiver começando a explorar essa área, uma dica importante é manter registros organizados das informações encontradas no WHOIS reverso, para criar uma base de dados própria que facilite futuras análises e negociações.

Vale lembrar que devido a regulamentações de privacidade, como o GDPR na Europa, algumas informações podem estar parcialmente ocultas ou protegidas, o que limita o acesso completo a dados WHOIS. Por isso, trabalhar com ferramentas atualizadas e especializadas faz toda a diferença.

19 julho 2025

O nome que você quer já foi registrado? Veja estas alternativas:

Você teve uma ideia de nome perfeito para o seu projeto, digitou no website de registro de domínios e... já estava registrado. Frustrante, né? Mas isso acontece com frequência, principalmente com nomes curtos, genéricos ou muito desejados. A boa notícia é que existem várias alternativas viáveis antes de desistir ou mudar completamente de ideia.

Tente outras extensões

Muita gente só procura o .com, mas há dezenas de outras extensões que podem funcionar muito bem para sua marca. Por exemplo: .com.br, .net, .org, .online, .store, .website, .app, .tech, entre muitas outras. Dependendo do seu público e objetivo, uma extensão diferente pode até destacar sua proposta.

Use variações criativas

Você pode adicionar uma palavra extra ao nome original, como "oficial", "digital", "store", "web", "club", "blog" ou outras que façam sentido para o contexto. Exemplo: se "exemplo.com" estiver indisponível, tente "exemplodigital.com" ou "exemplo.online".

Compre o domínio de quem já registrou

Muitos domínios registrados não estão sendo usados ativamente e estão disponíveis para venda. Você pode verificar se o domínio desejado está listado em marketplaces como Afternic, Dan, Sedo ou até entrar em contato diretamente com quem detém a propriedade do nome. Dependendo do caso, pode ser um investimento válido.

Registre um nome premium relacionado

Se você não conseguir o domínio exato, talvez encontre um nome de valor semelhante, com grande potencial comercial e disponível no mercado de domínios premium. Existem consultores e marketplaces especializados nesse tipo de serviço. Um nome premium pode oferecer mais autoridade e credibilidade desde o início.

Proteja as variações desde já

Mesmo que você encontre um nome alternativo, é importante garantir que outras variações não sejam registradas por terceiros no futuro. Registrar diferentes extensões e formas próximas do nome original é uma forma de proteção de marca e presença digital. Tembém considere registrar o nome com acento e cedilha.

Receba ajuda especializada

Se tudo isso parecer complexo, você pode contar com apoio de quem entende do assunto. Além de vender domínios estratégicos, também ofereço consultoria e mentoria para empreendedores e criadores que querem encontrar o nome certo para seus projetos. Isso pode poupar tempo, evitar dores de cabeça e garantir que sua presença online comece com o pé direito.

Em vez de insistir em um único nome já registrado, abra o leque. O mundo dos domínios é vasto e cheio de possibilidades. Com estratégia e criatividade, você pode encontrar uma alternativa ainda melhor do que a ideia original.


18 julho 2025

Quanto tempo um domínio demora para ser indexado pelos principais buscadores?

Essa é uma pergunta comum de quem acabou de registrar um domínio e está ansioso para vê-lo aparecendo no Google, Bing ou outros buscadores. A resposta, no entanto, pode variar de acordo com alguns fatores.

De forma geral, um domínio novo pode começar a ser indexado em poucos dias após sua primeira publicação — especialmente se tiver algum conteúdo acessível e se estiver tecnicamente bem estruturado. Em alguns casos, isso pode acontecer em horas; em outros, pode levar semanas.

A indexação não depende apenas do domínio em si, mas da forma como ele é apresentado à internet.

Um website já publicado, com conteúdo original e sem erros técnicos, tende a ser encontrado rapidamente. Webites conectados a ferramentas como o Google Search Console, ou que têm um sitemap enviado, também ganham prioridade. Redirecionamentos corretos (como do domínio com www para sem www), boa estrutura de links internos e tempo de carregamento contribuem para uma indexação mais ágil.

No entanto, é importante diferenciar dois conceitos. Indexação é quando o buscador descobre e armazena páginas do seu website no banco de dados. Posicionamento é quando o seu conteúdo começa a aparecer nas buscas com uma determinada relevância. Isso depende de SEO, autoridade do domínio, qualidade do conteúdo, entre outros.

Um ponto interessante: mesmo que o domínio esteja em branco, apenas com uma página de apresentação ou com dados mínimos, ele já pode ser descoberto pelos buscadores. Por isso, quem adquire um domínio estratégico e registra seus perfis principais nas plataformas (como redes sociais e e-mails) já começa a construir presença digital antes mesmo de colocar o site completo no ar.

Ter um domínio ativo, com DNS propagado, certificado SSL instalado e estrutura básica publicada, já coloca o projeto na estrada — e os buscadores começam a circular por ele naturalmente.

A indexação pode começar em poucas horas ou dias, desde que o domínio esteja tecnicamente visível. Para acelerar o processo, vale utilizar ferramentas como o Google Search Console, criar um sitemap e manter o domínio apontando para conteúdo válido.

Se você adquiriu um domínio através do serviço Rede Pronta, por exemplo, saiba que a indexação já começa antes mesmo do primeiro clique. Isso porque a estrutura entregue já está configurada para os buscadores encontrarem o endereço com mais facilidade.

17 julho 2025

Quem controla os nomes de domínio na internet?

Quando digitamos o nome de um website no navegador, dificilmente paramos para pensar sobre quem está por trás daquele endereço. Afinal, como os domínios são organizados? Quem decide quais nomes estão disponíveis? Quem controla todo esse sistema que permite que um website seja encontrado por um simples nome? A resposta está em uma estrutura global cuidadosamente organizada, com diferentes níveis de responsabilidade, começando por uma entidade chamada ICANN, que é a principal autoridade global que coordena o sistema de nomes de domínio é a ICANN, sigla para Internet Corporation for Assigned Names and Numbers. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos, criada em 1998, com sede nos Estados Unidos. Ela é responsável por supervisionar todo o sistema de nomes e números que formam a espinha dorsal da internet. Entre suas funções está a coordenação do DNS (sistema de nomes de domínio), que traduz os nomes que digitamos (como exemplo.com) para os endereços IP que os computadores realmente usam para se comunicar.

A ICANN não vende domínios ao público. Ela atua como uma espécie de autoridade reguladora, autorizando empresas a administrar e operar determinadas extensões de domínio. Essas extensões são conhecidas como TLDs (Top-Level Domains), e incluem exemplos como .com, .org, .net, .info, e também os domínios nacionais como .br (Brasil), .uk (Reino Unido), .jp (Japão), entre outros.

Cada extensão tem um responsável chamado registry. Um registry é uma entidade que administra uma extensão específica. Por exemplo, a empresa Verisign é o registry responsável pelos domínios .com e .net. Já o Registro.br, mantido pelo NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), administra os domínios que terminam em .br no Brasil. O registry mantém a infraestrutura técnica da extensão, define suas regras de uso e autoriza registrars a comercializar domínios para o público.

Os registrars, por sua vez, são empresas que atuam na venda direta de domínios. Eles são credenciados pelos registries e pela ICANN, e funcionam como intermediários entre os usuários e o sistema global de nomes. Alguns exemplos de registrars são GoDaddy, Namecheap, Google Domains e HostGator. No caso do Brasil, o próprio Registro.br também atua como registrar, permitindo que pessoas físicas e jurídicas registrem domínios terminados em .br diretamente pelo website oficial.

Quem registra um domínio não se torna seu dono absoluto, mas sim um titular com direito de uso enquanto mantiver o pagamento das taxas de renovação. Em outras palavras, o domínio é alugado por períodos renováveis, geralmente de um ano. Caso o pagamento não seja feito, o domínio pode expirar e ficar disponível novamente para registro por outra pessoa.

A ICANN também é responsável por aprovar novas extensões de domínio, processo que envolve critérios técnicos, financeiros e legais. Foi assim que surgiram extensões mais recentes como .tech, .online, .shop, .app e muitas outras. Empresas e comunidades podem submeter propostas para criar novas TLDs, o que torna o sistema cada vez mais diversificado.

Além do controle técnico e comercial, existe também um mecanismo para resolver disputas relacionadas a nomes de domínio. Muitas vezes, empresas ou pessoas podem entrar em conflito quando desejam o mesmo nome, especialmente se envolve marcas registradas. Para esses casos, a ICANN criou políticas específicas, como o UDRP (Uniform Domain-Name Dispute-Resolution Policy), que estabelece procedimentos para resolver essas disputas de forma rápida e justa, evitando que o conflito se prolongue na esfera judicial.

Outro ponto importante é que o sistema de nomes de domínio precisa ser seguro e confiável para garantir a estabilidade da internet. Por isso, a ICANN trabalha em parceria com organizações técnicas para proteger o DNS contra ataques cibernéticos e garantir que os domínios funcionem corretamente em qualquer lugar do mundo. Essa segurança é fundamental para que usuários possam navegar com tranquilidade, sem riscos de serem redirecionados para websites falsos ou maliciosos.

É interessante notar que, apesar de a ICANN ser uma organização americana, ela atua globalmente, buscando um equilíbrio entre diferentes países, culturas e interesses. Para isso, conta com a participação de representantes de várias partes do mundo, garantindo que a governança da internet seja democrática e inclusiva.

Para os usuários finais, entender essa cadeia de controle traz mais consciência sobre a importância do domínio na construção da presença digital. Escolher um nome de domínio adequado, registrar com um registrar confiável e manter as renovações em dia são passos simples, mas que fazem toda a diferença para o sucesso online. Além disso, é importante estar atento a questões legais e de proteção da marca para evitar problemas futuros.

O controle dos nomes de domínio segue uma cadeia bem estruturada. A ICANN regula todo o sistema. Os registries administram cada extensão. Os registrars comercializam os domínios com os usuários finais. E nós, como usuários, podemos registrar nomes para nossos projetos, websites, empresas ou ideias. Entender essa estrutura é essencial para navegar com mais segurança e estratégia no mundo digital. Afinal, por trás de cada endereço na internet, existe uma engrenagem global que garante que tudo funcione com ordem, confiança e previsibilidade.


16 julho 2025

O que é um domínio premium

Quando começamos a planejar uma presença online, uma das primeiras decisões é a escolha do nome do site, ou seja, do domínio. Mas em meio às opções disponíveis, surge um termo que chama a atenção: domínio premium. Essa expressão, apesar de parecer apenas um rótulo comercial, carrega consigo uma série de particularidades e pode influenciar diretamente na visibilidade, credibilidade e até no sucesso de um projeto digital. Vamos entender o que é um domínio premium, por que ele custa mais caro e quando vale a pena investir nesse tipo de ativo digital:

O que diferencia um domínio comum de um domínio premium? A principal diferença está no valor percebido do nome. Um domínio premium é considerado especial, raro ou de alto valor comercial. Isso pode acontecer por diversos motivos. Às vezes, é um nome muito curto, como “voo.com” ou “abc.net”. Outras vezes, é uma palavra genérica com alto volume de buscas, como “hotels.com” ou “seguros.com.br”. Também existem casos em que o domínio tem relação direta com nichos lucrativos ou tendências, como “criptomoedas.xyz” ou “inteligenciaartificial.tech”.

Esses domínios normalmente já foram registrados antes e são revendidos por seus proprietários a preços muito superiores ao valor de um registro comum, que costuma girar entre vinte e oitenta reais por ano, dependendo da extensão. Já um domínio premium pode custar centenas, milhares ou até milhões de reais, especialmente quando ele tem grande apelo comercial. É comum encontrarmos plataformas que vendem domínios por valores que lembram o mercado imobiliário, com anúncios, propostas e até leilões.

Mas por que alguém pagaria tão caro por um domínio? A resposta está na estratégia e na percepção de valor. Um bom domínio pode ser decisivo para a construção de uma marca forte, fácil de ser lembrada, digitada corretamente e com grande potencial de tráfego orgânico. Além disso, um nome premium transmite autoridade e profissionalismo, algo que pode ser decisivo na hora de conquistar clientes, investidores ou parceiros. Em muitos casos, o domínio certo pode valer mais do que uma campanha de marketing inteira, pois ele será o ponto de entrada permanente para o público.

Vale destacar que nem todo domínio caro é necessariamente premium. Algumas empresas tentam valorizar domínios medianos apenas com uma boa apresentação ou por tentarem se aproveitar de modismos. Um verdadeiro domínio premium reúne três fatores principais: relevância (ele tem significado e valor para um público ou setor), escassez (é único e raro, com poucas ou nenhuma variação possível), e demanda (existe interesse real por parte de empresas ou projetos que desejam aquele nome específico).

Quem trabalha com compra e venda de domínios conhece bem esse mercado. É possível adquirir domínios como investimento, esperando a valorização com o tempo. É um mercado que exige paciência, visão de tendências e um bom faro comercial. Existem histórias de domínios comprados por menos de cem reais e vendidos depois por dezenas de milhares. Mas também existem milhares de domínios encalhados, sem nenhum interessado. Por isso, não se deve entrar nesse segmento por impulso, mas sim com planejamento.

Fica a pergunta: vale a pena investir em um domínio premium? A resposta depende dos objetivos e do orçamento. Para uma startup que quer nascer com força, um domínio premium pode ser um diferencial competitivo. Para um empreendedor individual com poucos recursos, talvez seja mais prudente escolher um nome criativo e disponível, usando o valor que seria gasto em um domínio premium para outras áreas como conteúdo, tráfego ou design. Em todo caso, entender o que é um domínio premium nos ajuda a navegar melhor pelo universo dos nomes digitais e tomar decisões mais conscientes sobre a identidade online que queremos construir.

Se você chegou até aqui, provavelmente está pensando em adquirir ou registrar um domínio. Leve em consideração os seus objetivos de longo prazo, pesquise bastante e, acima de tudo, escolha um nome que represente bem a sua ideia. Afinal, na internet, o nome é a porta de entrada — e um bom endereço pode fazer toda a diferença.

09 julho 2025

O que são domínios NFT e como funcionam na Web3

Nos últimos anos, o termo NFT se espalhou rapidamente pela internet. Inicialmente ligado ao mercado de arte digital, os NFTs ganharam espaço em várias outras áreas, como jogos, músicas, colecionáveis e, mais recentemente, nomes de domínio. Mas afinal, o que são domínios NFT e por que eles estão chamando tanta atenção?

Para começar, é importante entender o que significa NFT. A sigla vem de “Non-Fungible Token”, ou seja, um token não fungível. Na prática, trata-se de um tipo de certificado digital que comprova a autenticidade e a propriedade de um item digital único. Esse certificado é armazenado em uma blockchain, que funciona como um registro público e seguro, impossível de ser alterado ou falsificado.

Quando aplicamos essa tecnologia ao mundo dos nomes de domínio, temos os chamados domínios NFT. Diferente dos domínios tradicionais, como os que terminam em .com, .net ou .br, os domínios NFT não são controlados por órgãos centrais como a ICANN ou o Registro.br. Eles são criados e armazenados diretamente em blockchains, como Ethereum, Polygon, Solana, entre outras.

Uma das principais vantagens dos domínios NFT é que, uma vez adquiridos, eles são do comprador de forma definitiva. Não há necessidade de pagar taxas de renovação anuais, como ocorre com os domínios tradicionais. O domínio NFT é transferido diretamente para a carteira digital do comprador, que passa a ser o único e verdadeiro dono do nome.

Além disso, os domínios NFT oferecem múltiplas possibilidades de uso. Eles podem funcionar como endereço para sites descentralizados, como nome de usuário em plataformas Web3, como identificador em metaversos ou até mesmo como substituto dos longos endereços de carteiras de criptomoedas. Por exemplo, em vez de compartilhar uma sequência de números e letras como endereço de pagamento, é possível usar um nome mais simples e legível, como joaosilva.crypto.

Plataformas como Unstoppable Domains e ENS (Ethereum Name Service) são pioneiras na criação e venda desses domínios. Elas permitem que qualquer pessoa registre nomes personalizados com extensões como .crypto, .nft, .x, .dao e outras. O objetivo é facilitar a presença digital no ambiente Web3 e descentralizar o controle sobre nomes e identidades online.

Do ponto de vista comercial, os domínios NFT representam um novo tipo de ativo digital. Assim como os domínios .com ganharam valor ao longo do tempo, os domínios NFT também podem ser revendidos, colecionados ou utilizados como parte de estratégias de marca no universo digital emergente. Marcas, criadores de conteúdo e investidores já estão atentos ao movimento, garantindo nomes relevantes antes que se tornem escassos ou valorizados.

É importante destacar que a adoção dos domínios NFT ainda está em fase de crescimento. Embora muitos navegadores tradicionais ainda não reconheçam esse tipo de domínio de forma nativa, já existem extensões, navegadores específicos e integrações que tornam seu uso mais acessível. À medida que a Web3 se desenvolve, o suporte para domínios NFT tende a se ampliar.

Os domínios NFT são nomes digitais registrados em blockchain, que funcionam como identidades únicas, seguras e descentralizadas na nova era da internet. Eles oferecem autonomia ao usuário, possibilidades inéditas de uso e um novo tipo de presença online voltado para o futuro.

Se você se interessa por inovação digital, Web3, criptomoedas, metaverso ou criação de marca pessoal, conhecer os domínios NFT pode ser um passo importante para se posicionar desde já nesse novo cenário. Assim como aconteceu com os primeiros domínios .com na década de 1990, os nomes NFT mais desejados tendem a se valorizar com o tempo.

04 julho 2025

O que são servidores DNS e por que eles são essenciais para a internet

Quando você digita o endereço de um website na internet, como por exemplo suamarca.com, o que acontece para que o site apareça na sua tela? Por trás dessa ação simples, existe um sistema muito importante que faz a conexão entre o nome que você digitou e o lugar onde o site está guardado.

Esse sistema é chamado de DNS (Domain Name System), que significa “Sistema de Nomes de Domínio”, e os servidores DNS são os responsáveis por fazer essa “tradução”.

Pense nos servidores DNS como se fossem uma espécie de lista telefônica da internet. Assim como uma lista telefônica relaciona nomes de pessoas a seus números de telefone, os servidores DNS associam nomes de websites a endereços especiais chamados de endereços IP. Esses endereços IP são números que identificam exatamente onde o website está hospedado, em um computador que funciona 24 horas por dia para que seu website esteja sempre disponível.


Quando você digita o nome de um website no navegador, seu computador envia uma pergunta para um servidor DNS para saber qual é o endereço IP correspondente àquele nome. O servidor DNS responde com o endereço correto e, a partir daí, seu navegador consegue conectar ao website e mostrar o conteúdo para você. Tudo isso acontece em segundos, de forma rápida e quase invisível para quem está usando a internet.


Existem vários servidores DNS espalhados pelo mundo, que trabalham juntos para garantir que essa “tradução” aconteça de maneira eficiente e segura. Alguns deles são mantidos por empresas de internet, provedores de acesso ou grandes organizações que cuidam da infraestrutura da internet. Além disso, cada pessoa ou empresa pode escolher qual servidor DNS quer usar para sua conexão.

A escolha do servidor DNS pode influenciar na velocidade com que os websites carregam. Servidores DNS mais rápidos e eficientes ajudam a fazer a internet funcionar de forma mais ágil, reduzindo o tempo que você espera para acessar um website. Por isso, em alguns casos, trocar o servidor DNS padrão do seu provedor por outros mais conhecidos pode melhorar sua experiência online.


Além de ajudar na rapidez, os servidores DNS também têm um papel importante na segurança. Eles podem bloquear websites perigosos, impedir o acesso a páginas falsas criadas por hackers e garantir que você chegue ao website correto, evitando fraudes. Os servidores DNS são uma parte fundamental da internet que fazem a ponte entre os nomes dos websites que conhecemos e os endereços numéricos onde eles estão guardados. Sem eles, seria necessário memorizar longas sequências de números para acessar qualquer página, o que tornaria a navegação muito difícil para todos.


Por isso, mesmo que você não veja ou entenda exatamente o funcionamento dos servidores DNS, eles estão sempre trabalhando nos bastidores para que sua experiência na internet seja rápida, fácil e segura.