08 outubro 2025
Aumento de preços em domínios .XXX e outros TLDs temáticos
06 outubro 2025
Transforme domínios inativos em fontes de renda com anúncios
Se você possui domínios registrados que não estão sendo utilizados, saiba que é possível gerar receita com eles por meio de anúncios, mesmo sem ter um site completo. Essa estratégia, conhecida como "domínios estacionados", permite que você monetize seus domínios de forma simples e eficaz.
O que são domínios estacionados?
Domínios estacionados são aqueles que, embora registrados, não estão associados a um site ativo. Em vez de deixá-los inativos, você pode direcioná-los para uma página simples que exibe anúncios. Quando os visitantes acessam essa página e interagem com os anúncios, você gera receita.
Como funciona a monetização com anúncios?
A monetização ocorre por meio de plataformas como o Google AdSense, que exibem anúncios relevantes na página do domínio estacionado. Você ganha dinheiro sempre que um visitante clica em um desses anúncios. É importante que o domínio tenha algum tráfego, seja ele orgânico ou pago, para que a estratégia seja eficaz.
Vantagens de estacionar domínios
Renda passiva: após a configuração inicial, a geração de receita ocorre automaticamente, sem necessidade de atualizações constantes.
Baixo investimento: não é necessário criar um site completo ou investir em grandes campanhas publicitárias.
Diversificação de fontes de renda: ao estacionar vários domínios, você amplia suas possibilidades de ganhos.
Como começar?
Escolha domínios estratégicos: opte por domínios com palavras-chave populares e fáceis de lembrar.
Registre-se em plataformas de monetização: cadastre seus domínios em serviços como Google AdSense, Afternic, Sedo ou ParkingCrew.
Monitore o desempenho: acompanhe o tráfego e os cliques para avaliar quais domínios estão gerando mais receita e otimize conforme necessário.
Monetizar domínios estacionados é uma maneira prática de aproveitar ativos digitais que, de outra forma, estariam inativos. Com a estratégia certa, é possível transformar esses domínios em fontes de renda passiva.
03 outubro 2025
Reserve seu nome na internet antes mesmo de montar seu website
01 outubro 2025
Como evitar a perda do seu domínio e manter sua presença online segura
27 setembro 2025
Custos ocultos no mercado de domínios
Registrar um domínio pode parecer simples e barato, mas existem custos ocultos que muitas vezes passam despercebidos e podem surpreender o proprietário(a) no futuro. Conhecer essas despesas é fundamental para evitar armadilhas e manter a gestão do domínio sob controle.
Um dos pontos mais comuns são as renovações. O preço inicial do registro costuma ser promocional, principalmente no primeiro ano. Porém, na hora de renovar, o valor pode aumentar significativamente. Essa diferença muitas vezes não é percebida no momento da contratação, e se o proprietário não estiver preparado, pode acabar pagando muito mais do que esperava. É importante planejar o orçamento a longo prazo e estar atento aos avisos de renovação enviados pelo registrador.
Outro fator são as taxas extras cobradas por serviços que deveriam ser básicos. Alguns provedores incluem custos adicionais para liberar o Auth Code em transferências, para habilitar a privacidade do WHOIS, para emitir certificados SSL ou até mesmo para restaurar domínios expirados. Essas cobranças podem transformar um domínio barato em um gasto elevado com o tempo, principalmente para quem administra múltiplos domínios ou pequenas empresas com orçamento limitado.
Também existem as armadilhas ligadas a pacotes desnecessários. É comum que empresas tentem empurrar serviços complementares que o usuário não solicitou, como e-mails pagos, hospedagem extra, redirecionamento de URL ou proteção avançada. Embora alguns desses serviços sejam úteis, muitas vezes o cliente paga por funções que não usa, aumentando o custo total sem necessidade.
Além disso, há riscos relacionados à expiração do domínio. Quando um domínio não é renovado a tempo, ele entra em período de carência e depois vai a leilão, podendo ser adquirido por terceiros. Recuperá-lo nesse estágio pode custar várias vezes o valor da renovação normal, e em casos de marcas consolidadas, a perda do domínio pode gerar prejuízos comerciais e de reputação significativos.
Outro ponto que passa despercebido é a variação de preços entre diferentes extensões de domínio. Domínios com terminação popular, como .com e .com.br, tendem a ter taxas mais altas e flutuações maiores do que extensões menos conhecidas, algo que deve ser considerado na hora da escolha e no planejamento financeiro.
Entender e se antecipar a esses custos ocultos é essencial. O ideal é escolher registradores transparentes, ler atentamente os contratos, acompanhar os prazos de renovação e analisar quais serviços são realmente necessários. Com planejamento e atenção, o domínio continua sendo um ativo valioso, contribuindo para a presença online da marca sem gerar surpresas desagradáveis.
25 setembro 2025
Mercado secundário de domínios
24 setembro 2025
Diferença entre domínio, hospedagem e website
23 setembro 2025
Tenha um e-mail grátis com o nome do seu domínio
Ter um e-mail personalizado com o nome do seu domínio, como [contato@seudominio.com.br](mailto:contato@seudominio.com.br), vai muito além da estética. Ele transmite profissionalismo, credibilidade e seriedade em qualquer comunicação, seja com clientes, fornecedores ou parceiros de negócios. Usar um endereço de e-mail gratuito pode causar a impressão de improviso e falta de estrutura, o que pode impactar negativamente a confiança do público.
22 setembro 2025
Portabilidade de nomes de domínio
Assim como acontece com os números de telefone, os nomes de domínio também podem ser transferidos de um provedor para outro. O termo técnico mais usado nesse caso é transferência de domínio. Trata-se do processo de mover o registro de um domínio de uma empresa registradora para outra, mantendo o mesmo endereço digital ativo.
Esse processo não é apenas uma conveniência, mas um direito do proprietário(a) do domínio. Quem registrou o nome é o verdadeiro titular, e não a empresa que atua como provedor. Por isso, o provedor atual deve viabilizar a transferência sempre que solicitada, sem impor barreiras desnecessárias ou complicações que possam dificultar a portabilidade digital.
Para que a transferência ocorra, é utilizado um código de autorização, conhecido como Auth Code ou EPP Code. Esse código funciona como uma chave exclusiva que comprova a titularidade do domínio e garante que apenas o dono legítimo possa autorizar a movimentação. Sem ele, o processo não pode ser iniciado no novo registrador.
A exigência do Auth Code também está diretamente relacionada à segurança. Ele protege o titular contra transferências não autorizadas, evitando que terceiros tentem assumir o controle do domínio de forma indevida. Além disso, todo o processo é acompanhado por notificações enviadas ao e-mail cadastrado no registro, o que reforça a proteção contra fraudes.
Durante a transferência, é importante manter o domínio ativo e com os dados de contato atualizados, já que esses elementos são usados para validações. O tempo de conclusão pode variar, mas em geral leva de algumas horas até sete dias. Enquanto isso, o site e os e-mails associados ao domínio continuam funcionando normalmente, desde que as configurações de DNS não sejam alteradas. A transferência de domínio é uma forma de portabilidade digital que garante autonomia ao proprietário e fortalece a concorrência entre registradores, oferecendo mais opções, preços justos e segurança para quem administra sua presença online.
03 setembro 2025
Registre um domínio .com.br com o seu nome civil
Registrar um domínio .com.br com o seu nome civil é um passo simples, mas extremamente estratégico. Mesmo que seja apenas o seu primeiro e último nome, garantir esse domínio protege sua identidade digital e evita que terceiros usem seu nome de forma indevida.
Ter um domínio próprio com o nome civil transmite profissionalismo e credibilidade, seja para uso pessoal, portfólio, currículo online ou negócios próprios. Esse domínio pode ser incluído nos seus cartões de visita, reforçando sua presença profissional mesmo sem ter um website. Ele também serve como ponto de referência único na internet, permitindo que qualquer pessoa que procure por você encontre informações confiáveis e oficiais.
Não há necessidade de criar um website imediatamente: o domínio pode ser encaminhado para qualquer rede social, como Instagram ou LinkedIn, ou até mesmo para uma postagem específica, garantindo que seus contatos cheguem exatamente onde você deseja. Outra opção é deixá-lo “estacionado”, ou seja, registrado e protegido, mas sem apontamento ativo, apenas garantindo que ninguém mais possa usar aquele nome.
Registrar seu nome civil também ajuda a construir sua marca pessoal a longo prazo. À medida que sua reputação cresce, o domínio se torna um ativo valioso, seja para uso próprio ou até mesmo para eventual venda ou parceria. Além disso, possuir um endereço de e-mail personalizado com seu domínio passa ainda mais profissionalismo, algo que redes sociais ou provedores gratuitos não oferecem.
Além disso, registrar seu próprio nome é um investimento acessível — geralmente em torno de R$40,00 por ano — e garante controle total sobre o seu endereço na internet, diferente das redes sociais, que estão sempre sujeitas a mudanças nas regras das plataformas. Também aumenta a segurança contra tentativas de fraude ou uso indevido do seu nome, oferecendo uma camada extra de proteção para sua presença digital.
Proteger seu nome civil com um domínio .com.br é simples, barato e estratégico. É um pequeno passo que garante grande segurança para sua identidade digital, fortalece sua marca pessoal, facilita a comunicação com clientes, parceiros e recrutadores, e estabelece confiança em qualquer ambiente profissional online.
02 setembro 2025
A importância de alinhar o nome de domínio com o username nas redes sociais
Na internet, cada detalhe importa. A escolha de um nome de marca e a forma como ele aparece para o público podem definir a credibilidade e a força da presença online de um negócio. Ainda hoje, muitas pessoas priorizam o nome de usuário nas redes sociais e deixam o registro do domínio em segundo plano, o que pode ser um erro estratégico. Mas, paradoxalmente, verificar a disponibilidade e registrar o username antes do domínio, embora muitas pessoas pensem o contrário, é a melhor forma de evitar contratempos e garantir a consistência da marca no ambiente digital, assegurando que o website e as redes sociais estejam alinhados desde o início.
. Você criou a marca "EtcEtc 4355".
. Você registrou o domínio etcetc4355.com.br.
. Você vai no Instagram e vê que já existe um @etcetc4355.
. Você vai no Youtube e vê que já existe um @etcetc4355.
E agora?
Foi por isso que eu criei o serviço Rede Pronta. Todos os registros podem — e devem — ser feitos no mesmo dia. Assim que você definir o nome da marca, já é possível garantir tanto o domínio quanto os usernames nas principais redes sociais em poucas horas. Esse cuidado evita que terceiros registrem antes de você e comprometam todo o projeto, além de assegurar uma identidade digital consistente desde o início.
01 setembro 2025
Como recuperar um domínio expirado
Ter um domínio expirado pode parecer o fim de uma oportunidade online, mas, na prática, existem várias estratégias para recuperá-lo com sucesso. O primeiro passo é entender o ciclo de vida de um domínio expirado, que envolve fases específicas.
Após o prazo de renovação normal, o domínio entra no chamado grace period, que geralmente dura de 30 a 45 dias, dependendo do registrador. Durante esse período, o proprietário ainda pode renovar o domínio sem penalidades significativas. Para quem deseja recuperar o domínio, essa fase é mais de monitoramento: é importante acompanhar de perto, verificar datas e configurar alertas em serviços como Whois ou plataformas de monitoramento de domínios.
Se o domínio não for renovado nesse período, ele entra na fase de redemption period, que costuma durar cerca de 30 dias. Nesta etapa, o domínio ainda pode ser recuperado pelo antigo dono(a), mas geralmente envolve o pagamento de uma taxa de resgate, que pode ser bastante elevada. Para quem quer registrar o domínio, essa fase é crítica: você pode configurar alertas de leilão ou procurar registradores que ofereçam notificações sobre domínios em redemption. Serviços como GoDaddy Auctions ou NameJet são exemplos de plataformas que acompanham esses processos.
Após o redemption period, o domínio entra na fase de liberação, ficando disponível para registro por qualquer pessoa. É aqui que entram os serviços de backorder, que tentam registrar o domínio assim que ele se torna disponível. Empresas como DropCatch, Pool.com e novamente NameJet oferecem essa funcionalidade. É recomendado criar um backorder com mais de um serviço para aumentar as chances, já que domínios valiosos podem ser capturados em segundos.
Outra estratégia é o contato direto com o antigo proprietário. Em alguns casos, o proprietário está disposto a vender o domínio, especialmente se não pretende mais usá-lo. Ferramentas de pesquisa de contatos, como Whois ou redes profissionais, podem ajudar a localizar o dono. Negociar diretamente pode evitar leilões competitivos e garantir o domínio por um preço justo.
Além das estratégias de registro, é importante considerar o valor histórico do domínio. Domínios expirados podem ter tráfego, backlinks e autoridade de SEO que aceleram a construção de um website ou negócio online. Recuperá-los não é apenas uma questão de nome, mas uma vantagem estratégica. Antes de registrar, vale usar ferramentas como Ahrefs ou Semrush para analisar histórico de links, penalizações e tráfego, garantindo que você faça um bom investimento. Para evitar problemas futuros, é essencial prevenir a expiração. Algumas ações recomendadas incluem: manter informações de contato atualizadas, ativar a renovação automática, configurar lembretes de expiração e monitorar o status dos domínios regularmente.
Recuperar um domínio expirado exige atenção, planejamento e uso das ferramentas certas. Seguindo essas etapas, você não apenas aumenta suas chances de registrar o domínio desejado, mas também transforma uma situação que poderia ser perdida em uma oportunidade estratégica para seu negócio digital.
23 agosto 2025
Buy Now, Floor Price e Minimum Offer
Quando um investidor de domínios decide listar seus ativos em marketplaces especializados, como a Afternic, ele se depara com três campos fundamentais que determinam como o preço será apresentado ao mercado: buy now, floor price e minimum offer. Embora esses termos possam parecer semelhantes, cada um tem uma função específica dentro da estratégia de precificação e de negociação, e entender bem como usá-los pode aumentar consideravelmente as chances de conversão em vendas.
O campo Buy Now, também conhecido como preço de compra imediata, é o valor fixo pelo qual o domínio pode ser adquirido instantaneamente, sem necessidade de negociação. Esse modelo favorece compradores que preferem rapidez e transparência, pois elimina o processo de oferta e contraoferta. Do ponto de vista do vendedor, definir um buy now competitivo pode acelerar a liquidez do portfólio, já que marketplaces parceiros da Afternic exibem o domínio como disponível para compra direta em dezenas de registradores ao redor do mundo. É importante, porém, evitar definir o buy now em valores muito acima da média, pois isso pode afastar potenciais compradores. Por outro lado, colocá-lo muito baixo pode gerar arrependimento por ter vendido abaixo do potencial de mercado.
Já o Floor Price, ou preço mínimo aceito automaticamente, é uma ferramenta de negociação delegada aos corretores da plataforma. Quando um comprador demonstra interesse e propõe um valor abaixo do buy now, mas acima do floor price, os corretores da Afternic podem concluir a negociação sem a necessidade de consultar o proprietário do domínio. Esse mecanismo agiliza o processo de fechamento, reduz fricções e evita a perda de vendas por demora na resposta. O floor price deve ser definido com cuidado, pois é efetivamente o menor valor pelo qual você está disposto a abrir mão do domínio sem nenhuma discussão.
Por sua vez, o Minimum Offer, ou oferta mínima, é o valor de entrada para que um comprador possa enviar uma proposta. Trata-se de um filtro que evita propostas irrelevantes e muito baixas, que não refletem o real valor do domínio. Esse campo não significa que você venderá o domínio por aquele valor, mas apenas que aceita iniciar uma conversa a partir desse ponto. Normalmente, recomenda-se que o minimum offer seja mais baixo que o floor price, pois isso aumenta a probabilidade de atrair compradores que ainda estão testando o terreno, mas que podem escalar a proposta após negociação.
A relação entre os três campos deve ser pensada de forma estratégica. O buy now representa o valor de venda ideal, que você acredita ser justo e que gostaria de receber. O floor price funciona como a sua margem de segurança, garantindo que não venderá abaixo do que considera aceitável. O minimum offer serve como porta de entrada, abrindo espaço para que mais interessados façam contato, mesmo que inicialmente com valores mais baixos.
Um exemplo prático pode esclarecer: imagine que você tem um domínio avaliado em torno de USD 2,000. Você poderia definir um buy now de USD 1,997, para induzir o fechamento imediato com um número psicológico atrativo. O floor price poderia ser ajustado para USD 1,500, permitindo que corretores concluam negócios nesse patamar caso encontrem um comprador decidido, mas que não aceite pagar o preço cheio. Já o minimum offer poderia ser definido em USD 1,000, para filtrar apenas interessados sérios e ainda manter espaço de negociação até o valor desejado.
O erro mais comum entre investidores iniciantes é preencher todos os campos com o mesmo valor, o que elimina a função estratégica de cada um deles. Quando buy now, floor price e minimum offer são iguais, o domínio perde flexibilidade de negociação, e muitas vezes propostas interessantes deixam de acontecer. Outro erro frequente é definir o minimum offer muito alto, o que desencoraja compradores de dar o primeiro passo.
Portanto, o segredo está no equilíbrio. O buy now deve refletir o valor de mercado com um leve otimismo. O floor price deve garantir segurança, mas ainda assim ser atraente para negociações rápidas. O minimum offer precisa ser suficientemente acessível para atrair interessados, mas sem desvalorizar o ativo. Essa combinação, quando aplicada corretamente, aumenta a liquidez, melhora a experiência de compra e maximiza as chances de conversão.
18 agosto 2025
R$40,00 - uma pizza ou um domínio?

Registrar um domínio .br custa R$40,00 por ano, o valor de uma pizza. Enquanto a pizza é consumida em 30 minutos, o domínio permanece ativo por 12 meses inteiros, funcionando como um ativo digital acessível, estratégico e duradouro para qualquer negócio ou projeto pessoal. Você não investiria R$40,00 em um nome de domínio? Sério? (sugestão: compre um domínio e uma pizza para comemorar)
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Leasing/Aluguel: alguns riscos de uso indevido do domínio e impacto na reputação
16 agosto 2025
Como usar modificadores em domínios para branding digital, SEO e escolha de domínios curtos
ilhabelapousada.online
15 agosto 2025
O que é Brand TLD?
14 agosto 2025
Escolhendo o registrador ideal: infraestrutura, segurança e custo-benefício
Mantido pelo NIC.br, é o órgão oficial responsável pelos domínios .br no Brasil. Atua sem fins lucrativos e gerencia milhões de domínios nacionais, oferecendo preços estáveis, infraestrutura confiável e altos padrões de segurança. É a escolha mais segura e institucional para qualquer projeto que precise de domínio .br.
Fundado em 1997 e se tornou o maior registrador do mundo, com mais de 80 milhões de domínios registrados. Além de domínios, oferece hospedagem, construtor de websites, certificados SSL e ferramentas de marketing. É ideal para quem busca escala, reconhecimento global e suporte robusto, com infraestrutura consolidada e presença em diversos mercados internacionais.
Fundado em 2000, é conhecido por equilibrar preços acessíveis com experiência de usuário intuitiva. Com cerca de 20 milhões de domínios registrados, oferece proteção de privacidade WHOIS gratuita, SSL gratuito em alguns planos e suporte ágil. Namecheap é popular entre freelancers, pequenos empresários e desenvolvedores que precisam de confiabilidade e custo-benefício sem abrir mão de recursos avançados.
Através da Enom, opera como um registrador de revenda desde os anos 90, com quase 29 milhões de domínios sob gestão. É referência em infraestrutura robusta para revendedores e empresas que precisam gerenciar grandes volumes de domínios, oferecendo estabilidade, suporte técnico e escalabilidade.
Parte do GMO Internet Group, atua principalmente no Japão e administra aproximadamente 34 milhões de domínios. É reconhecido pela confiabilidade regional, suporte técnico dedicado e serviços voltados para empresas e desenvolvedores locais, mantendo altos padrões de segurança e estabilidade.
Antiga 1&1, atua principalmente na Europa e gerencia mais de 22 milhões de domínios. Com forte infraestrutura de data centers, oferece serviços integrados de hospedagem, e-mail, cloud e segurança, sendo ideal para pequenas e médias empresas que buscam estabilidade e suporte técnico sólido.
Fundado em 2002, é reconhecido pela interface limpa e intuitiva, suporte eficiente e ferramentas avançadas de gestão de domínios. Oferece proteção de privacidade, DNS gratuito, marketplace de domínios e registro de domínios a preços competitivos. É ideal para desenvolvedores, pequenas empresas e usuários que valorizam simplicidade sem abrir mão de recursos avançados.
Criado em 2008, oferece preços extremamente competitivos, painel fácil de usar e foco em segurança e privacidade. Inclui certificados SSL gratuitos, proteção WHOIS gratuita e ferramentas de gerenciamento de DNS. É uma opção muito elogiada para quem busca baixo custo, simplicidade e confiabilidade.
Lançado em 2018, traz uma proposta diferenciada: domínios a preço de custo, sem margens adicionais, com foco total em segurança, performance e privacidade. Ele não oferece upsells agressivos, mas garante DNS rápido e seguro, tornando-se uma escolha excelente para quem prioriza proteção, simplicidade e controle técnico completo.
13 agosto 2025
A evolução dos domínios na internet: por que limitar-se a '.com' e '.com.br' é uma visão ultrapassada
Nos primórdios da internet comercial, extensões como .com e .com.br eram praticamente as únicas opções viáveis para empresas e projetos que desejavam estabelecer presença online. Isso se devia tanto a questões técnicas quanto a um contexto cultural em que o número de alternativas era extremamente reduzido.
O mercado digital evoluiu, a tecnologia de DNS é robusta e os consumidores estão cada vez mais habituados a novas extensões. Empresas e criadores que desejam se destacar devem avaliar o potencial dos nTLDs não como alternativa de segunda linha, mas como uma ferramenta legítima de posicionamento e inovação.
Leia o artigo completo >
12 agosto 2025
Marca registrada não garante domínio na internet: entenda por que e como se proteger no Brasil
No Brasil, os domínios com extensão .br são administrados pelo Registro.br e funcionam segundo o princípio do “quem registra primeiro, leva”. Isso significa que, mesmo que você tenha uma marca registrada, o domínio equivalente pode estar em nome de outra pessoa se ela o registrou antes.
Essa separação entre o sistema de marcas e o sistema de domínios faz com que não exista reserva automática. É por isso que muitas empresas acabam descobrindo tarde demais que seu nome na internet já foi tomado, e recuperar esse endereço pode ser um processo caro e demorado.
Para tentar reaver um domínio, existe no Brasil o SACI-Adm (Sistema Administrativo de Conflitos de Internet), um procedimento que permite contestar registros. Para ter êxito, é preciso provar:
. Que você tem um direito anterior, como uma marca registrada ou nome empresarial.
Se o domínio estiver sendo usado de forma legítima, sem qualquer relação com sua marca ou setor, dificilmente será possível recuperá-lo por vias administrativas ou judiciais.
11 agosto 2025
O que é o GTLD-MoU?
É um memorando de entendimento firmado entre operadores de domínios genéricos de topo, conhecidos como gTLDs. Os gTLDs são as extensões que aparecem no final de um endereço de website, como .com, .net, .org, .info, .biz, .xyz, entre outras. Eles fazem parte da estrutura fundamental da internet e são gerenciados por organizações chamadas registries, que cuidam de toda a infraestrutura e regras de uso desses domínios.
O MoU, ou Memorando de Entendimento, é um documento formal que registra as intenções e compromissos das partes envolvidas. Diferente de um contrato tradicional, ele não cria obrigações legais diretas, mas serve como base para alinhar objetivos, padrões e boas práticas. No caso de um GTLD-MoU, os operadores de diferentes extensões de domínio se unem para estabelecer princípios comuns e colaborar em áreas estratégicas.
Entre os principais objetivos desse tipo de acordo estão a promoção da segurança cibernética, a preservação da estabilidade técnica da internet, a interoperabilidade entre diferentes sistemas de registro, a troca de informações sobre ameaças e fraudes online, e a definição de políticas que beneficiem tanto os registries quanto os registrars (empresas que vendem os domínios ao público).
Esse tipo de cooperação é especialmente importante porque a internet é um ecossistema global, onde uma falha em um ponto pode ter impacto em vários outros. Um GTLD-MoU ajuda a criar uma rede de confiança e colaboração, permitindo que boas práticas sejam compartilhadas e problemas sejam resolvidos de forma mais rápida e coordenada.
O GTLD-MoU é uma ferramenta estratégica que fortalece a governança da internet, promove parcerias entre operadores de domínios e, no fim das contas, beneficia todos os usuários ao manter a rede mais segura, estável e confiável.
10 agosto 2025
Todo nTLD é um gTLD, mas nem todo gTLD é um nTLD
O gTLD, ou generic Top-Level Domain, é qualquer domínio de topo genérico — ou seja, que não está ligado a um país específico. Dentro dele estão os grandes clássicos como .com, .net, .org e .info, mas também todos os novos domínios lançados nos últimos anos.
Já o nTLD, ou new Top-Level Domain, é um “membro” mais recente dessa família. Ele surgiu em 2013, quando a ICANN abriu as portas para uma nova era de extensões, permitindo que empresas e comunidades criassem domínios muito mais criativos e segmentados. É graças a esse movimento que hoje vemos endereços como .shop, .tech, .app, .photography e centenas de outros.
A principal vantagem dos nTLDs é oferecer nomes curtos, claros e altamente relevantes para nichos de mercado específicos. Isso é ouro para branding: uma loja virtual de roupas pode ter um .fashion, um aplicativo pode usar .app, um fotógrafo pode brilhar com .photography. Em muitos casos, o nome perfeito que seria impossível registrar em .com está livre em um nTLD, mantendo o impacto e até aumentando a memorização pelo público.
Mas isso não significa que os gTLDs tradicionais perderam valor. Pelo contrário: eles continuam sendo sinônimo de confiança, autoridade e alcance global. O investidor ou empresário inteligente sabe que existe espaço para ambos. Uma estratégia sólida pode combinar um domínio clássico, que transmite credibilidade, com um nTLD que destaca a criatividade e o nicho.
Para quem compra ou vende domínios, entender essa diferença abre oportunidades:
07 agosto 2025
.YOU .TALK .FAST
06 agosto 2025
O que é o período SUNRISE no mercado de domínios?
Esse período sunrise é essencial para proteger os direitos das marcas e evitar o chamado cybersquatting, que é quando alguém registra um domínio com o nome de uma marca famosa ou de terceiros apenas para lucrar vendendo esse domínio para o verdadeiro dono da marca ou para prejudicar sua imagem. Durante o período sunrise, apenas os proprietários de marcas que comprovem ter direitos legais sobre o nome podem registrar os domínios relacionados à sua marca, garantindo assim que ninguém mais tenha prioridade para registrar esses domínios antes do lançamento público.
Para participar do período sunrise, o titular da marca precisa comprovar seus direitos, geralmente enviando documentos que comprovem o registro oficial da marca, como certificados emitidos por órgãos governamentais de propriedade intelectual. Cada registro de extensão de domínio possui suas próprias regras e requisitos para o processo de sunrise, mas a ideia geral é dar uma chance justa para que as empresas protejam sua identidade digital e seu nome no ambiente online.
Além da proteção contra o cybersquatting, o período sunrise ajuda a evitar confusão entre consumidores, pois garante que o website oficial da marca seja encontrado facilmente e não haja domínios semelhantes sendo usados para atividades fraudulentas ou que possam confundir o público. Isso também reforça a credibilidade e a reputação da empresa, já que o domínio correto é uma parte fundamental da presença digital de qualquer negócio hoje em dia.
Depois que o período sunrise termina, o domínio entra em outra fase chamada "landrush", onde o registro é aberto a um público mais amplo, geralmente com preços mais altos e ainda com prioridade para alguns usuários. Finalmente, após essas fases, o domínio é liberado para registro público geral, quando qualquer pessoa pode registrar um nome dentro daquela extensão, desde que esteja disponível.
Portanto, se você tem uma marca registrada, é fundamental estar atento(a) ao lançamento de novas extensões de domínio e aproveitar o período sunrise para garantir que sua marca esteja protegida na internet. Ignorar essa fase pode fazer com que outras pessoas registrem domínios com o nome da sua marca, o que pode causar prejuízos financeiros e danos à sua imagem.
O período sunrise é uma etapa crucial para a proteção das marcas no ambiente digital, garantindo prioridade no registro de domínios relacionados às marcas e evitando disputas futuras. Essa fase demonstra a importância de alinhar a estratégia de presença digital com os direitos legais sobre as marcas, fortalecendo a identidade da empresa e garantindo segurança para seus clientes.
05 agosto 2025
O que é CYBERSQUATTING?
No mercado de domínios, o termo squat vem de cybersquatting, uma prática considerada antiética e, muitas vezes, ilegal. Cybersquatting acontece quando alguém registra um nome de domínio com o objetivo de lucrar indevidamente sobre o nome de uma marca registrada, empresa famosa ou pessoa pública, sem ter qualquer relação legítima com ela.
Um exemplo seria registrar um domínio como cocacoladrink.com esperando que a empresa dona da marca queira comprá-lo depois por um valor alto. Ou registrar o nome de um artista famoso apenas para revender. Esse tipo de ação pode gerar disputas legais e ações judiciais.
O cybersquatting se baseia na má-fé, ou seja, os squatters não têm a intenção de usar o domínio para um projeto legítimo. O objetivo é apenas se aproveitar da popularidade de uma marca ou nome para tentar obter lucro fácil. Muitos países, incluindo o Brasil, possuem leis específicas para lidar com isso. No Brasil, disputas de domínios podem ser resolvidas por meio da Câmara de Arbitragem da FAPESP e, em casos mais graves, pela Justiça comum. Marcas registradas no INPI têm respaldo legal para reivindicar domínios com seus nomes. Internacionalmente, há políticas como a UDRP (Uniform Domain Name Dispute Resolution Policy), que permite que empresas recuperem domínios de forma rápida quando há evidência clara de cybersquatting.
Por outro lado, o investimento legítimo em domínios é totalmente permitido e até valorizado. Há uma diferença importante entre domaining ético e cybersquatting. Um domainer ético registra nomes genéricos, criativos ou de nicho com o objetivo de desenvolver ou vender para negócios reais. Nesses casos, não há violação de marca ou intenção de confundir o público.
Por isso, se você quer atuar no mercado de domínios de forma segura, evite nomes ligados a marcas registradas, nomes de pessoas públicas, logotipos famosos ou termos protegidos por direitos autorais. Escolha palavras genéricas, termos descritivos, expressões criativas e nomes geográficos que tenham aplicação prática e valor de mercado.
O cybersquatting é arriscado, malvisto e pode sair caro. Já investir em domínios de forma estratégica, criativa e ética pode ser uma excelente oportunidade de renda e valorização digital. Se você tem dúvidas sobre seu portfólio de domínios, vale a pena revisar os nomes registrados e verificar se há riscos legais envolvidos. Agir com responsabilidade é o melhor caminho para ter sucesso e credibilidade nesse mercado.
04 agosto 2025
USD 15,500,000,00 (está bom para você?)
O domínio passou a redirecionar diretamente para o site do ChatGPT, o que mostra a intenção da OpenAI de consolidar ainda mais sua presença global no setor de inteligência artificial. Sam Altman, CEO da OpenAI, publicou apenas “chat.com” no Twitter/X, gerando grande repercussão no meio tecnológico e de domínios.
Essa transação reforça um ponto importante: o mercado de domínios permanece extremamente ativo e valorizado, mesmo em 2025. Não apenas domínios .com continuam se valorizando, mas outras extensões também ganharam força, como .ai, .store, .online, entre outras. Termos relacionados a inteligência artificial, saúde, alimentação, entretenimento e estilo de vida estão entre os mais procurados.
Além de chat.com, outros domínios vendidos por valores milionários nos últimos anos incluem voice.com (30 milhões de dólares) e nfts.com (15 milhões). Já domínios com extensão .ai, como sound.ai, weather.ai e prompt.ai, foram vendidos por valores que variam de 100 mil a 600 mil dólares.
Mesmo fora do universo de valores milionários, o mercado de revenda de domínios está cheio de oportunidades acessíveis para quem deseja começar pequeno. Domínios curtos, específicos de nicho ou com apelo geográfico ainda podem ser comprados a preços baixos e revendidos com boa margem de lucro. O segredo está em escolher nomes com potencial de uso real, que tenham apelo para negócios locais, profissionais liberais, startups, criadores de conteúdo e empresas em crescimento.
É possível atuar nesse mercado sem precisar ter um grande orçamento. Muitos investidores independentes conseguem gerar renda com a venda de domínios através de marketplaces como Sedo, Dan.com, GoDaddy Auctions, Afternic, ou até em grupos especializados em redes sociais. Ter uma landing page simples para apresentar o domínio, usar palavras-chave no título e fornecer exemplos de uso ajuda bastante no processo de venda.
O caso do chat.com mostra que, mesmo em um mundo cada vez mais competitivo, os bons domínios ainda são vistos como ativos digitais valiosos — uma espécie de “imóvel virtual” com grande potencial de valorização. Se você possui bons nomes, especialmente ligados a nichos em alta, vale a pena tratá-los como patrimônio e explorar seu potencial de monetização ou revenda.
01 agosto 2025
O seu domínio protegido com SSL (Secure Sockets Layer) e TLS (Transport Layer Security)
Você já reparou no cadeado que aparece ao lado do endereço de um website no navegador? Ele indica que aquele website está usando um certificado SSL ou TLS, uma camada de segurança essencial para qualquer domínio na internet hoje. Apesar de muitas vezes ser ignorado por quem está começando, o SSL/TLS é um dos primeiros passos para tornar um domínio confiável, profissional e seguro.
SSL (Secure Sockets Layer) e TLS (Transport Layer Security) são protocolos que criptografam os dados trocados entre o navegador de um dispositivo e o servidor do website. Isso significa que qualquer informação enviada, como senhas, dados de contato, números de cartão ou até mesmo simples formulários, estará protegida contra interceptações, roubo de dados ou invasões. Em um cenário onde ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes, garantir essa proteção é uma obrigação básica para quem deseja atuar com seriedade no ambiente digital.
A presença do SSL é especialmente importante se você pretende utilizar seu domínio para vender produtos, oferecer serviços online, capturar e-mails ou criar uma comunidade. Mesmo que seu website seja apenas informativo, ter o SSL ativo demonstra comprometimento com a segurança do(a) visitante e melhora a percepção de profissionalismo da sua marca. Um domínio com SSL transmite confiança, enquanto um domínio sem essa proteção pode gerar dúvidas, insegurança e até rejeição por parte de quem o visita.
Além da segurança, o SSL também influencia diretamente no ranqueamento do website nos mecanismos de busca. O Google, por exemplo, já declarou publicamente que websites com HTTPS (que utilizam SSL/TLS) têm prioridade sobre os que ainda usam HTTP. Isso significa que ativar SSL no seu domínio pode ser um fator que melhora sua posição nos resultados de pesquisa, aumentando a visibilidade da sua marca, atraindo mais visitantes e fortalecendo sua presença online.
Navegadores modernos como Google Chrome, Mozilla Firefox e Safari alertam quando um website não possui SSL configurado. Isso pode causar um impacto negativo imediato. Imagine que alguém acessa seu domínio, com interesse no seu conteúdo ou serviço, e se depara com a mensagem “website não seguro”. Em muitos casos, essa pessoa sairá imediatamente da página, mesmo que o conteúdo seja legítimo e valioso.
A boa notícia é que configurar SSL para um domínio se tornou algo simples, acessível e muitas vezes gratuito. Provedores de hospedagem e plataformas de criação de websites como Google Sites, WordPress, Wix, Shopify, entre outras, oferecem certificados SSL integrados. O projeto Let's Encrypt, por exemplo, oferece certificados gratuitos que são aceitos mundialmente. Ferramentas como o Cloudflare também possibilitam a instalação de SSL com alguns cliques, protegendo seu domínio mesmo antes da publicação de um website completo (veja também: Zero SSL). Vale lembrar também que o SSL é ativado para um domínio específico. Ou seja, ao registrar um domínio, você pode ativar o SSL diretamente para ele e também para subdomínios. É possível proteger todas as suas propriedades digitais e garantir que qualquer parte do seu projeto seja acessada com segurança.
Para quem está começando um projeto digital, a recomendação é clara: ative o SSL desde o início. E para quem já possui um domínio registrado há mais tempo e ainda não configurou o HTTPS, o ideal é fazer essa atualização o quanto antes. Segurança, confiança e reputação online começam com esse detalhe técnico, mas que tem impacto direto nos mecanismos de busca e no sucesso do seu projeto.
Em um mundo digital onde a confiança é um ativo cada vez mais valioso, contar com um domínio protegido por SSL/TLS é o mínimo que se espera de quem deseja construir algo sólido e duradouro na internet. É um pequeno investimento com grandes retornos em credibilidade, segurança e posicionamento.
31 julho 2025
Root Zone Database: o que é e por que ela importa?
É a Base de Dados da Zona Raiz e a estrutura dos domínios na internet. Veja a lista completa.
Você já se perguntou como a internet consegue direcionar você para o site correto quando você digita um endereço como www.exemplo.com? Por trás dessa ação simples, existe uma complexa estrutura que permite que bilhões de dispositivos ao redor do mundo se comuniquem de forma eficaz. Um dos elementos fundamentais dessa estrutura é a Zona Raiz, também conhecida como Root Zone, e a base de dados que a compõe: a Root Zone Database.
A Root Zone Database é essencial para o funcionamento do Sistema de Nomes de Domínio, mais conhecido como DNS (Domain Name System). Ela contém os detalhes de delegação dos domínios de nível superior, chamados de TLDs (Top-Level Domains). Esses TLDs são divididos basicamente em duas categorias: os gTLDs (generic Top-Level Domains), como .com, .org, .net e .info, e os ccTLDs (country-code Top-Level Domains), como .br (Brasil), .uk (Reino Unido), .jp (Japão), entre outros.
A função principal dessa base de dados é garantir que os domínios sejam corretamente atribuídos e reconhecidos globalmente. Cada entrada na Root Zone Database aponta para os servidores responsáveis por cada TLD. Por exemplo, quando você digita um site que termina com .com, o DNS consulta essa base para descobrir quais servidores podem fornecer informações sobre o domínio específico que você deseja acessar. A partir daí, o processo de resolução continua até que o endereço IP correspondente ao nome do website seja localizado e o conteúdo possa ser carregado em seu navegador.
Essa base de dados é mantida sob rigoroso controle por organizações internacionais, como a ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) e a IANA (Internet Assigned Numbers Authority), que trabalham em parceria com registradores e registros de domínios ao redor do mundo para garantir que tudo funcione com precisão e segurança.
Além de sua função técnica, a Root Zone Database também reflete o crescimento e a diversidade da internet global. Novos TLDs são introduzidos regularmente, tanto genéricos quanto de código de país, o que amplia as possibilidades de nomes de domínio disponíveis para empresas, organizações e indivíduos.
Em um mundo cada vez mais digital, entender a estrutura por trás dos domínios da internet é fundamental. A Root Zone Database pode parecer invisível para o usuário comum, mas é ela que torna possível a navegação segura, rápida e confiável que todos esperamos ao acessar a web.
Se você está pensando em registrar um domínio para seu website, negócio ou projeto pessoal, saber como os domínios são organizados e delegados pode ajudar a tomar decisões mais conscientes e estratégicas. Afinal, tudo começa com um nome – e esse nome precisa estar bem ancorado na fundação da internet: a zona raiz.
25 julho 2025
O que é DNSSEC?
DNSSEC, sigla para Domain Name System Security Extensions, é um conjunto de extensões de segurança criado para proteger o sistema de nomes de domínio (DNS) contra determinadas ameaças cibernéticas, como ataques de falsificação e redirecionamento malicioso. O DNS é responsável por traduzir nomes de domínio amigáveis, como exemplo.com.br, em endereços IP que os computadores usam para se comunicar entre si na internet. No entanto, o DNS original não foi projetado com segurança embutida, o que o torna vulnerável a certos tipos de ataques, como o envenenamento de cache DNS, no qual um invasor pode inserir informações falsas e redirecionar os usuários para websites fraudulentos. O DNSSEC vem justamente para evitar esse tipo de manipulação.
A principal função do DNSSEC é garantir a autenticidade e integridade dos dados retornados por um servidor DNS. Ele faz isso por meio de assinaturas digitais associadas às zonas DNS, o que permite aos resolvers validarem se as informações recebidas são legítimas e não foram alteradas no caminho. Em outras palavras, DNSSEC ajuda a garantir que quando você digita um endereço no navegador, será realmente direcionado ao website correto, e não a uma cópia maliciosa criada para roubar dados ou infectar seu dispositivo.
No Brasil, o uso do DNSSEC vem crescendo, e o NIC.br incentiva sua adoção principalmente em domínios que lidam com informações sensíveis. É especialmente recomendado para websites de instituições financeiras, órgãos governamentais, serviços de saúde, lojas virtuais e qualquer outro projeto que envolva coleta de dados pessoais ou transações online. Domínios .br que representam marcas, empresas e instituições públicas também se beneficiam do uso do DNSSEC como uma camada adicional de segurança e confiabilidade, protegendo não apenas seus usuários, mas também a reputação da própria entidade.
Apesar de sua importância, o DNSSEC ainda é subutilizado por muitos administradores de websites, muitas vezes por falta de conhecimento técnico ou por achar que sua configuração é complexa. No entanto, muitos provedores de hospedagem e registradores já oferecem suporte ao DNSSEC de forma automatizada, tornando o processo mais acessível e direto. Implementar DNSSEC é um passo importante para fortalecer a infraestrutura de segurança da internet como um todo.
Se você administra um domínio .br e quer agregar mais segurança ao seu projeto, vale a pena conversar com seu provedor de DNS sobre a ativação do DNSSEC. Essa é uma medida que contribui não apenas para proteger seu website, mas para manter um ambiente digital mais seguro para todos.
23 julho 2025
O que determina o valor de um domínio?
22 julho 2025
O rápido crescimento dos domínios nTLD
O mercado global de nomes de domínio está passando por uma transformação silenciosa, mas significativa: o crescimento acelerado dos chamados nTLDs — ou new Top-Level Domains, os novos domínios de topo. Diferente dos domínios tradicionais como .com, .net ou .org, os nTLDs surgiram para ampliar as possibilidades de identidade digital e tornar os endereços na internet mais criativos, segmentados e relevantes para diferentes nichos de mercado.
Com a liberação desses novos sufixos pela ICANN a partir de 2014, empresas e indivíduos passaram a registrar domínios com terminações como .tech, .shop, .online, .xyz, .art, .club, entre centenas de outras. Em poucos anos, os nTLDs deixaram de ser apenas uma novidade e passaram a ocupar um espaço relevante no mercado global, tanto em número de registros quanto em valor percebido.
Uma das principais razões para esse crescimento é a escassez de bons domínios .com disponíveis. Muitos nomes curtos, genéricos ou comerciais já estão registrados há anos — e adquirir um deles pode custar milhares (ou até milhões) de dólares. Os nTLDs surgem como alternativa moderna e acessível, permitindo nomes mais diretos, fáceis de lembrar e com uma extensão que já comunica o segmento ou objetivo do website.Além disso, os nTLDs têm ganhado força com o apoio de grandes marcas e startups. Empresas inovadoras buscam fugir do padrão tradicional para se diferenciar no mercado, adotando terminações mais alinhadas ao seu propósito. Não é raro encontrar empresas de tecnologia usando .io, artistas com domínios .art, comunidades digitais em .club ou lojas virtuais em .store ou .shop.
Outro fator importante é o impacto da transformação digital global. Com cada vez mais negócios sendo criados na internet, há uma demanda crescente por nomes de domínio disponíveis, criativos e com presença forte. Isso tem impulsionado não apenas o número de registros em nTLDs, mas também o seu valor percebido no mercado secundário — onde domínios são comprados e revendidos como ativos digitais.
Desafios e oportunidades:
Apesar do crescimento, os nTLDs ainda enfrentam certo preconceito ou falta de reconhecimento em alguns mercados mais conservadores, como o Brasil. Muitos usuários ainda associam autoridade ao .com ou ao .br. No entanto, isso vem mudando à medida que o público se acostuma a novas terminações e as ferramentas online passam a tratar todos os domínios com mais igualdade.
Para investidores, desenvolvedores e empreendedores digitais, os nTLDs representam uma oportunidade real de registrar nomes de alto impacto por valores acessíveis — algo cada vez mais raro entre os TLDs clássicos. Além disso, existe a possibilidade de valorização no mercado secundário à medida que a demanda aumenta.
A nova era dos domínios já começou — e ela é mais criativa, segmentada e promissora do que nunca.
