Quando um investidor de domínios decide listar seus ativos em marketplaces especializados, como a Afternic, ele se depara com três campos fundamentais que determinam como o preço será apresentado ao mercado: buy now, floor price e minimum offer. Embora esses termos possam parecer semelhantes, cada um tem uma função específica dentro da estratégia de precificação e de negociação, e entender bem como usá-los pode aumentar consideravelmente as chances de conversão em vendas.
O campo Buy Now, também conhecido como preço de compra imediata, é o valor fixo pelo qual o domínio pode ser adquirido instantaneamente, sem necessidade de negociação. Esse modelo favorece compradores que preferem rapidez e transparência, pois elimina o processo de oferta e contraoferta. Do ponto de vista do vendedor, definir um buy now competitivo pode acelerar a liquidez do portfólio, já que marketplaces parceiros da Afternic exibem o domínio como disponível para compra direta em dezenas de registradores ao redor do mundo. É importante, porém, evitar definir o buy now em valores muito acima da média, pois isso pode afastar potenciais compradores. Por outro lado, colocá-lo muito baixo pode gerar arrependimento por ter vendido abaixo do potencial de mercado.
Já o Floor Price, ou preço mínimo aceito automaticamente, é uma ferramenta de negociação delegada aos corretores da plataforma. Quando um comprador demonstra interesse e propõe um valor abaixo do buy now, mas acima do floor price, os corretores da Afternic podem concluir a negociação sem a necessidade de consultar o proprietário do domínio. Esse mecanismo agiliza o processo de fechamento, reduz fricções e evita a perda de vendas por demora na resposta. O floor price deve ser definido com cuidado, pois é efetivamente o menor valor pelo qual você está disposto a abrir mão do domínio sem nenhuma discussão.
Por sua vez, o Minimum Offer, ou oferta mínima, é o valor de entrada para que um comprador possa enviar uma proposta. Trata-se de um filtro que evita propostas irrelevantes e muito baixas, que não refletem o real valor do domínio. Esse campo não significa que você venderá o domínio por aquele valor, mas apenas que aceita iniciar uma conversa a partir desse ponto. Normalmente, recomenda-se que o minimum offer seja mais baixo que o floor price, pois isso aumenta a probabilidade de atrair compradores que ainda estão testando o terreno, mas que podem escalar a proposta após negociação.
A relação entre os três campos deve ser pensada de forma estratégica. O buy now representa o valor de venda ideal, que você acredita ser justo e que gostaria de receber. O floor price funciona como a sua margem de segurança, garantindo que não venderá abaixo do que considera aceitável. O minimum offer serve como porta de entrada, abrindo espaço para que mais interessados façam contato, mesmo que inicialmente com valores mais baixos.
Um exemplo prático pode esclarecer: imagine que você tem um domínio avaliado em torno de USD 2,000. Você poderia definir um buy now de USD 1,997, para induzir o fechamento imediato com um número psicológico atrativo. O floor price poderia ser ajustado para USD 1,500, permitindo que corretores concluam negócios nesse patamar caso encontrem um comprador decidido, mas que não aceite pagar o preço cheio. Já o minimum offer poderia ser definido em USD 1,000, para filtrar apenas interessados sérios e ainda manter espaço de negociação até o valor desejado.
O erro mais comum entre investidores iniciantes é preencher todos os campos com o mesmo valor, o que elimina a função estratégica de cada um deles. Quando buy now, floor price e minimum offer são iguais, o domínio perde flexibilidade de negociação, e muitas vezes propostas interessantes deixam de acontecer. Outro erro frequente é definir o minimum offer muito alto, o que desencoraja compradores de dar o primeiro passo.
Portanto, o segredo está no equilíbrio. O buy now deve refletir o valor de mercado com um leve otimismo. O floor price deve garantir segurança, mas ainda assim ser atraente para negociações rápidas. O minimum offer precisa ser suficientemente acessível para atrair interessados, mas sem desvalorizar o ativo. Essa combinação, quando aplicada corretamente, aumenta a liquidez, melhora a experiência de compra e maximiza as chances de conversão.
23 agosto 2025
Buy Now, Floor Price e Minimum Offer
18 agosto 2025
R$40,00 - uma pizza ou um domínio?

Registrar um domínio .br custa R$40,00 por ano, o valor de uma pizza. Enquanto a pizza é consumida em 30 minutos, o domínio permanece ativo por 12 meses inteiros, funcionando como um ativo digital acessível, estratégico e duradouro para qualquer negócio ou projeto pessoal. Você não investiria R$40,00 em um nome de domínio? Sério? (sugestão: compre um domínio e uma pizza para comemorar)
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Leasing/Aluguel: alguns riscos de uso indevido do domínio e impacto na reputação
16 agosto 2025
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ilhabelapousada.online
15 agosto 2025
O que é Brand TLD?
14 agosto 2025
Escolhendo o registrador ideal: infraestrutura, segurança e custo-benefício
Mantido pelo NIC.br, é o órgão oficial responsável pelos domínios .br no Brasil. Atua sem fins lucrativos e gerencia milhões de domínios nacionais, oferecendo preços estáveis, infraestrutura confiável e altos padrões de segurança. É a escolha mais segura e institucional para qualquer projeto que precise de domínio .br.
Fundado em 1997 e se tornou o maior registrador do mundo, com mais de 80 milhões de domínios registrados. Além de domínios, oferece hospedagem, construtor de websites, certificados SSL e ferramentas de marketing. É ideal para quem busca escala, reconhecimento global e suporte robusto, com infraestrutura consolidada e presença em diversos mercados internacionais.
Fundado em 2000, é conhecido por equilibrar preços acessíveis com experiência de usuário intuitiva. Com cerca de 20 milhões de domínios registrados, oferece proteção de privacidade WHOIS gratuita, SSL gratuito em alguns planos e suporte ágil. Namecheap é popular entre freelancers, pequenos empresários e desenvolvedores que precisam de confiabilidade e custo-benefício sem abrir mão de recursos avançados.
Através da Enom, opera como um registrador de revenda desde os anos 90, com quase 29 milhões de domínios sob gestão. É referência em infraestrutura robusta para revendedores e empresas que precisam gerenciar grandes volumes de domínios, oferecendo estabilidade, suporte técnico e escalabilidade.
Parte do GMO Internet Group, atua principalmente no Japão e administra aproximadamente 34 milhões de domínios. É reconhecido pela confiabilidade regional, suporte técnico dedicado e serviços voltados para empresas e desenvolvedores locais, mantendo altos padrões de segurança e estabilidade.
Antiga 1&1, atua principalmente na Europa e gerencia mais de 22 milhões de domínios. Com forte infraestrutura de data centers, oferece serviços integrados de hospedagem, e-mail, cloud e segurança, sendo ideal para pequenas e médias empresas que buscam estabilidade e suporte técnico sólido.
Fundado em 2002, é reconhecido pela interface limpa e intuitiva, suporte eficiente e ferramentas avançadas de gestão de domínios. Oferece proteção de privacidade, DNS gratuito, marketplace de domínios e registro de domínios a preços competitivos. É ideal para desenvolvedores, pequenas empresas e usuários que valorizam simplicidade sem abrir mão de recursos avançados.
Criado em 2008, oferece preços extremamente competitivos, painel fácil de usar e foco em segurança e privacidade. Inclui certificados SSL gratuitos, proteção WHOIS gratuita e ferramentas de gerenciamento de DNS. É uma opção muito elogiada para quem busca baixo custo, simplicidade e confiabilidade.
Lançado em 2018, traz uma proposta diferenciada: domínios a preço de custo, sem margens adicionais, com foco total em segurança, performance e privacidade. Ele não oferece upsells agressivos, mas garante DNS rápido e seguro, tornando-se uma escolha excelente para quem prioriza proteção, simplicidade e controle técnico completo.
13 agosto 2025
A evolução dos domínios na internet: por que limitar-se a '.com' e '.com.br' é uma visão ultrapassada
Nos primórdios da internet comercial, extensões como .com e .com.br eram praticamente as únicas opções viáveis para empresas e projetos que desejavam estabelecer presença online. Isso se devia tanto a questões técnicas quanto a um contexto cultural em que o número de alternativas era extremamente reduzido.
O mercado digital evoluiu, a tecnologia de DNS é robusta e os consumidores estão cada vez mais habituados a novas extensões. Empresas e criadores que desejam se destacar devem avaliar o potencial dos nTLDs não como alternativa de segunda linha, mas como uma ferramenta legítima de posicionamento e inovação.
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12 agosto 2025
Marca registrada não garante domínio na internet: entenda por que e como se proteger no Brasil
No Brasil, os domínios com extensão .br são administrados pelo Registro.br e funcionam segundo o princípio do “quem registra primeiro, leva”. Isso significa que, mesmo que você tenha uma marca registrada, o domínio equivalente pode estar em nome de outra pessoa se ela o registrou antes.
Essa separação entre o sistema de marcas e o sistema de domínios faz com que não exista reserva automática. É por isso que muitas empresas acabam descobrindo tarde demais que seu nome na internet já foi tomado, e recuperar esse endereço pode ser um processo caro e demorado.
Para tentar reaver um domínio, existe no Brasil o SACI-Adm (Sistema Administrativo de Conflitos de Internet), um procedimento que permite contestar registros. Para ter êxito, é preciso provar:
. Que você tem um direito anterior, como uma marca registrada ou nome empresarial.
Se o domínio estiver sendo usado de forma legítima, sem qualquer relação com sua marca ou setor, dificilmente será possível recuperá-lo por vias administrativas ou judiciais.
11 agosto 2025
O que é o GTLD-MoU?
É um memorando de entendimento firmado entre operadores de domínios genéricos de topo, conhecidos como gTLDs. Os gTLDs são as extensões que aparecem no final de um endereço de website, como .com, .net, .org, .info, .biz, .xyz, entre outras. Eles fazem parte da estrutura fundamental da internet e são gerenciados por organizações chamadas registries, que cuidam de toda a infraestrutura e regras de uso desses domínios.
O MoU, ou Memorando de Entendimento, é um documento formal que registra as intenções e compromissos das partes envolvidas. Diferente de um contrato tradicional, ele não cria obrigações legais diretas, mas serve como base para alinhar objetivos, padrões e boas práticas. No caso de um GTLD-MoU, os operadores de diferentes extensões de domínio se unem para estabelecer princípios comuns e colaborar em áreas estratégicas.
Entre os principais objetivos desse tipo de acordo estão a promoção da segurança cibernética, a preservação da estabilidade técnica da internet, a interoperabilidade entre diferentes sistemas de registro, a troca de informações sobre ameaças e fraudes online, e a definição de políticas que beneficiem tanto os registries quanto os registrars (empresas que vendem os domínios ao público).
Esse tipo de cooperação é especialmente importante porque a internet é um ecossistema global, onde uma falha em um ponto pode ter impacto em vários outros. Um GTLD-MoU ajuda a criar uma rede de confiança e colaboração, permitindo que boas práticas sejam compartilhadas e problemas sejam resolvidos de forma mais rápida e coordenada.
O GTLD-MoU é uma ferramenta estratégica que fortalece a governança da internet, promove parcerias entre operadores de domínios e, no fim das contas, beneficia todos os usuários ao manter a rede mais segura, estável e confiável.
10 agosto 2025
Todo nTLD é um gTLD, mas nem todo gTLD é um nTLD
O gTLD, ou generic Top-Level Domain, é qualquer domínio de topo genérico — ou seja, que não está ligado a um país específico. Dentro dele estão os grandes clássicos como .com, .net, .org e .info, mas também todos os novos domínios lançados nos últimos anos.
Já o nTLD, ou new Top-Level Domain, é um “membro” mais recente dessa família. Ele surgiu em 2013, quando a ICANN abriu as portas para uma nova era de extensões, permitindo que empresas e comunidades criassem domínios muito mais criativos e segmentados. É graças a esse movimento que hoje vemos endereços como .shop, .tech, .app, .photography e centenas de outros.
A principal vantagem dos nTLDs é oferecer nomes curtos, claros e altamente relevantes para nichos de mercado específicos. Isso é ouro para branding: uma loja virtual de roupas pode ter um .fashion, um aplicativo pode usar .app, um fotógrafo pode brilhar com .photography. Em muitos casos, o nome perfeito que seria impossível registrar em .com está livre em um nTLD, mantendo o impacto e até aumentando a memorização pelo público.
Mas isso não significa que os gTLDs tradicionais perderam valor. Pelo contrário: eles continuam sendo sinônimo de confiança, autoridade e alcance global. O investidor ou empresário inteligente sabe que existe espaço para ambos. Uma estratégia sólida pode combinar um domínio clássico, que transmite credibilidade, com um nTLD que destaca a criatividade e o nicho.
Para quem compra ou vende domínios, entender essa diferença abre oportunidades:
07 agosto 2025
.YOU .TALK .FAST
06 agosto 2025
O que é o período SUNRISE no mercado de domínios?
Esse período sunrise é essencial para proteger os direitos das marcas e evitar o chamado cybersquatting, que é quando alguém registra um domínio com o nome de uma marca famosa ou de terceiros apenas para lucrar vendendo esse domínio para o verdadeiro dono da marca ou para prejudicar sua imagem. Durante o período sunrise, apenas os proprietários de marcas que comprovem ter direitos legais sobre o nome podem registrar os domínios relacionados à sua marca, garantindo assim que ninguém mais tenha prioridade para registrar esses domínios antes do lançamento público.
Para participar do período sunrise, o titular da marca precisa comprovar seus direitos, geralmente enviando documentos que comprovem o registro oficial da marca, como certificados emitidos por órgãos governamentais de propriedade intelectual. Cada registro de extensão de domínio possui suas próprias regras e requisitos para o processo de sunrise, mas a ideia geral é dar uma chance justa para que as empresas protejam sua identidade digital e seu nome no ambiente online.
Além da proteção contra o cybersquatting, o período sunrise ajuda a evitar confusão entre consumidores, pois garante que o website oficial da marca seja encontrado facilmente e não haja domínios semelhantes sendo usados para atividades fraudulentas ou que possam confundir o público. Isso também reforça a credibilidade e a reputação da empresa, já que o domínio correto é uma parte fundamental da presença digital de qualquer negócio hoje em dia.
Depois que o período sunrise termina, o domínio entra em outra fase chamada "landrush", onde o registro é aberto a um público mais amplo, geralmente com preços mais altos e ainda com prioridade para alguns usuários. Finalmente, após essas fases, o domínio é liberado para registro público geral, quando qualquer pessoa pode registrar um nome dentro daquela extensão, desde que esteja disponível.
Portanto, se você tem uma marca registrada, é fundamental estar atento(a) ao lançamento de novas extensões de domínio e aproveitar o período sunrise para garantir que sua marca esteja protegida na internet. Ignorar essa fase pode fazer com que outras pessoas registrem domínios com o nome da sua marca, o que pode causar prejuízos financeiros e danos à sua imagem.
O período sunrise é uma etapa crucial para a proteção das marcas no ambiente digital, garantindo prioridade no registro de domínios relacionados às marcas e evitando disputas futuras. Essa fase demonstra a importância de alinhar a estratégia de presença digital com os direitos legais sobre as marcas, fortalecendo a identidade da empresa e garantindo segurança para seus clientes.
05 agosto 2025
O que é CYBERSQUATTING?
No mercado de domínios, o termo squat vem de cybersquatting, uma prática considerada antiética e, muitas vezes, ilegal. Cybersquatting acontece quando alguém registra um nome de domínio com o objetivo de lucrar indevidamente sobre o nome de uma marca registrada, empresa famosa ou pessoa pública, sem ter qualquer relação legítima com ela.
Um exemplo seria registrar um domínio como cocacoladrink.com esperando que a empresa dona da marca queira comprá-lo depois por um valor alto. Ou registrar o nome de um artista famoso apenas para revender. Esse tipo de ação pode gerar disputas legais e ações judiciais.
O cybersquatting se baseia na má-fé, ou seja, os squatters não têm a intenção de usar o domínio para um projeto legítimo. O objetivo é apenas se aproveitar da popularidade de uma marca ou nome para tentar obter lucro fácil. Muitos países, incluindo o Brasil, possuem leis específicas para lidar com isso. No Brasil, disputas de domínios podem ser resolvidas por meio da Câmara de Arbitragem da FAPESP e, em casos mais graves, pela Justiça comum. Marcas registradas no INPI têm respaldo legal para reivindicar domínios com seus nomes. Internacionalmente, há políticas como a UDRP (Uniform Domain Name Dispute Resolution Policy), que permite que empresas recuperem domínios de forma rápida quando há evidência clara de cybersquatting.
Por outro lado, o investimento legítimo em domínios é totalmente permitido e até valorizado. Há uma diferença importante entre domaining ético e cybersquatting. Um domainer ético registra nomes genéricos, criativos ou de nicho com o objetivo de desenvolver ou vender para negócios reais. Nesses casos, não há violação de marca ou intenção de confundir o público.
Por isso, se você quer atuar no mercado de domínios de forma segura, evite nomes ligados a marcas registradas, nomes de pessoas públicas, logotipos famosos ou termos protegidos por direitos autorais. Escolha palavras genéricas, termos descritivos, expressões criativas e nomes geográficos que tenham aplicação prática e valor de mercado.
O cybersquatting é arriscado, malvisto e pode sair caro. Já investir em domínios de forma estratégica, criativa e ética pode ser uma excelente oportunidade de renda e valorização digital. Se você tem dúvidas sobre seu portfólio de domínios, vale a pena revisar os nomes registrados e verificar se há riscos legais envolvidos. Agir com responsabilidade é o melhor caminho para ter sucesso e credibilidade nesse mercado.
04 agosto 2025
USD 15,500,000,00 (está bom para você?)
O domínio passou a redirecionar diretamente para o site do ChatGPT, o que mostra a intenção da OpenAI de consolidar ainda mais sua presença global no setor de inteligência artificial. Sam Altman, CEO da OpenAI, publicou apenas “chat.com” no Twitter/X, gerando grande repercussão no meio tecnológico e de domínios.
Essa transação reforça um ponto importante: o mercado de domínios permanece extremamente ativo e valorizado, mesmo em 2025. Não apenas domínios .com continuam se valorizando, mas outras extensões também ganharam força, como .ai, .store, .online, entre outras. Termos relacionados a inteligência artificial, saúde, alimentação, entretenimento e estilo de vida estão entre os mais procurados.
Além de chat.com, outros domínios vendidos por valores milionários nos últimos anos incluem voice.com (30 milhões de dólares) e nfts.com (15 milhões). Já domínios com extensão .ai, como sound.ai, weather.ai e prompt.ai, foram vendidos por valores que variam de 100 mil a 600 mil dólares.
Mesmo fora do universo de valores milionários, o mercado de revenda de domínios está cheio de oportunidades acessíveis para quem deseja começar pequeno. Domínios curtos, específicos de nicho ou com apelo geográfico ainda podem ser comprados a preços baixos e revendidos com boa margem de lucro. O segredo está em escolher nomes com potencial de uso real, que tenham apelo para negócios locais, profissionais liberais, startups, criadores de conteúdo e empresas em crescimento.
É possível atuar nesse mercado sem precisar ter um grande orçamento. Muitos investidores independentes conseguem gerar renda com a venda de domínios através de marketplaces como Sedo, Dan.com, GoDaddy Auctions, Afternic, ou até em grupos especializados em redes sociais. Ter uma landing page simples para apresentar o domínio, usar palavras-chave no título e fornecer exemplos de uso ajuda bastante no processo de venda.
O caso do chat.com mostra que, mesmo em um mundo cada vez mais competitivo, os bons domínios ainda são vistos como ativos digitais valiosos — uma espécie de “imóvel virtual” com grande potencial de valorização. Se você possui bons nomes, especialmente ligados a nichos em alta, vale a pena tratá-los como patrimônio e explorar seu potencial de monetização ou revenda.
01 agosto 2025
O seu domínio protegido com SSL (Secure Sockets Layer) e TLS (Transport Layer Security)
Você já reparou no cadeado que aparece ao lado do endereço de um website no navegador? Ele indica que aquele website está usando um certificado SSL ou TLS, uma camada de segurança essencial para qualquer domínio na internet hoje. Apesar de muitas vezes ser ignorado por quem está começando, o SSL/TLS é um dos primeiros passos para tornar um domínio confiável, profissional e seguro.
SSL (Secure Sockets Layer) e TLS (Transport Layer Security) são protocolos que criptografam os dados trocados entre o navegador de um dispositivo e o servidor do website. Isso significa que qualquer informação enviada, como senhas, dados de contato, números de cartão ou até mesmo simples formulários, estará protegida contra interceptações, roubo de dados ou invasões. Em um cenário onde ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes, garantir essa proteção é uma obrigação básica para quem deseja atuar com seriedade no ambiente digital.
A presença do SSL é especialmente importante se você pretende utilizar seu domínio para vender produtos, oferecer serviços online, capturar e-mails ou criar uma comunidade. Mesmo que seu website seja apenas informativo, ter o SSL ativo demonstra comprometimento com a segurança do(a) visitante e melhora a percepção de profissionalismo da sua marca. Um domínio com SSL transmite confiança, enquanto um domínio sem essa proteção pode gerar dúvidas, insegurança e até rejeição por parte de quem o visita.
Além da segurança, o SSL também influencia diretamente no ranqueamento do website nos mecanismos de busca. O Google, por exemplo, já declarou publicamente que websites com HTTPS (que utilizam SSL/TLS) têm prioridade sobre os que ainda usam HTTP. Isso significa que ativar SSL no seu domínio pode ser um fator que melhora sua posição nos resultados de pesquisa, aumentando a visibilidade da sua marca, atraindo mais visitantes e fortalecendo sua presença online.
Navegadores modernos como Google Chrome, Mozilla Firefox e Safari alertam quando um website não possui SSL configurado. Isso pode causar um impacto negativo imediato. Imagine que alguém acessa seu domínio, com interesse no seu conteúdo ou serviço, e se depara com a mensagem “website não seguro”. Em muitos casos, essa pessoa sairá imediatamente da página, mesmo que o conteúdo seja legítimo e valioso.
A boa notícia é que configurar SSL para um domínio se tornou algo simples, acessível e muitas vezes gratuito. Provedores de hospedagem e plataformas de criação de websites como Google Sites, WordPress, Wix, Shopify, entre outras, oferecem certificados SSL integrados. O projeto Let's Encrypt, por exemplo, oferece certificados gratuitos que são aceitos mundialmente. Ferramentas como o Cloudflare também possibilitam a instalação de SSL com alguns cliques, protegendo seu domínio mesmo antes da publicação de um website completo (veja também: Zero SSL). Vale lembrar também que o SSL é ativado para um domínio específico. Ou seja, ao registrar um domínio, você pode ativar o SSL diretamente para ele e também para subdomínios. É possível proteger todas as suas propriedades digitais e garantir que qualquer parte do seu projeto seja acessada com segurança.
Para quem está começando um projeto digital, a recomendação é clara: ative o SSL desde o início. E para quem já possui um domínio registrado há mais tempo e ainda não configurou o HTTPS, o ideal é fazer essa atualização o quanto antes. Segurança, confiança e reputação online começam com esse detalhe técnico, mas que tem impacto direto nos mecanismos de busca e no sucesso do seu projeto.
Em um mundo digital onde a confiança é um ativo cada vez mais valioso, contar com um domínio protegido por SSL/TLS é o mínimo que se espera de quem deseja construir algo sólido e duradouro na internet. É um pequeno investimento com grandes retornos em credibilidade, segurança e posicionamento.